sexta-feira, 29 de julho de 2011

HUMILHANTE

Nunca pensei dizer uma coisa destas, mas hoje de manhã quando me perguntavam como é que ficou o Vitória, instintivamente saiu-me "quero lá saber do Vitória".

Com isto, para dizer que graças ao Manuel Machado (que até ontem era seu apoiante) me sinto humilhando, pelo que ele esta a fazer ao nosso clube. E este sentimento "quero lá saber" está-se a alastrar pelos adeptos...
Estou farto de correr atrás do prejuízo, estou farto de nunca ser favorito e sobretudo estou farto que nunca haja um resultado mau.
Perder a final da taça não é um resultado mau, empatar com uma equipa de "amadores" não é um resultado mau, perder com equipas da segunda não é resultado mau! Se perdermos a Super Taça, já sei o que aí vem. "foi bom termos chegado até aqui, blablabla..." ORA FDS LÁ PRA ISTO!

Este tipo de pensamento nunca fez um clube tornar-se grande. Sim, porque nós não o somos, apesar da extrema simpatia dos dois comentadores da SportTV em estar constantemente a dizer que somos iguais ao braga. Iguais ao braga?!?! QUEM ESTE VITORIA?! Não brinquem...

HAJA VONTADE E AMBIÇÃO, NÃO SE PEDE MAIS NADA!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

domingo, 17 de julho de 2011

Exemplo a "olhar"

(Estamos neste estado lamentável por causa da corrupção interna – pública e privada com incidência no sector bancário – e pelos juros usurários que a Banca Europeia nos cobra.
Sócrates foi dizer à Sra. Merkle – a chanceler do Euro – que já tínhamos tapado os buracos das fraudes e que, se fosse preciso, nos punha a pão e água para pagar os juros ao valor que ela quisesse.
Por isso, acho que era altura de falar na Islândia, na forma como este país deu a volta à bancarrota, e porque não interessa a certa gente que se fale dele)
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Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.
Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).
País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no Poder até levar o país à miséria.
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.
Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.
Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.
Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.
As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.
O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.
Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.
Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.
O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.

Por Francisco Gouveia, Eng.º
gouveiafrancisco@hotmail.com

Assim vai a nossa rica imprensa desportiva!‏




O Hulk viu dois amarelos e foi expulso. A Abola e o Record não perderam tempo e colocaram o assunto em 1ªpágina:

- Hulk Expulso- Incrível pode falhar a Supertaça, dizia o Record

- Hulk pode falhar a Supertaça, dizia a Abola em letras garrafais.

Já o OJOGO, era mais cauteloso, baseando-se no facto de o Hulk não ter sido expulso por cartão vermelho directo como tinha sido Lisandro em tempos.

- O FC Porto não acredita em qualquer suspensão a cumprir em competições oficiais porque este é um caso que difere do de Lisandro, que falhou a Supertaça de 2007 depois de ter sido expulso frente ao Den Bosch, mas por vermelho directo. Faz toda a diferença...

Mas, curiosamente o Sporting também realizou um jogo ontem, onde curiosamente DOIS jogadores do Sporting foram expulsos com VERMELHO DIRECTO. O que dizem os jornais:

- Rubio encanta, diz a Abola. Quanto aos 2 jogadores expulsos, nada.

- Marcar é com eles, diz o Record. Sobre os 2 jogadores expulsos, nada.

Já só faltava a versão do OJOGO, também inovadora:

- Todavia, as punições em questão não implicam quaisquer consequências para os jogadores admoestados, uma vez que a mostragem de cartões vermelhos em encontros particulares disputados fora de Portugal não implica suspensão.


Assim vai a nossa rica imprensa desportiva.

Isto já para nem comentar a expulsão do Hulk... pois o árbitro devia estar com os copos, só pode!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

One signed.... Three to go!

Acabou o impasse!
O médio Pedro Mendes irá regressar ao Vitória, quase uma década depois de ter saído de Guimarães para o FC Porto, onde foi campeão nacional e europeu.

O jogador será anunciado oficialmente esta sexta-feira, por ocasião do jogo de apresentação que o Vitória irá realizar frente ao Rio Ave. As dificuldades que existiram para a assinatura do contrato foram ultrapassadas com uma conversa entre Emílio Macedo e Paulo Pereira, principais impulsionadores para o regresso do internacional português.
Essa conversa chegou a estar agendada para a noite da última segunda-feira, mas foi sendo adiada. O médio estava a estudar uma proposta de um clube dos EUA, contudo, desta vez, o Vitória conseguiu evitar a fuga de mais um jogador que «perseguia» neste defeso.
A presença de Pedro Mendes no camarote presidencial no jogo-treino com o Beira-Mar simbolizou o epílogo do processo, depois das duas partes (presidente e jogador) terem chegado facilmente a um acordo de verbas há já algum tempo.
Aos 32 anos, Pedro Mendes pretende estabilizar vida em Guimarães e, apesar do enlace tardar em ser consumado, o jogador nunca deixou de acreditar que voltaria ao Vitória, depois de experiências no FC Porto, Tottenham, Portsmouth, Glasgow Rangers e Sporting, de onde saíu no início da outra semana.
Paciente, Pedro Mendes deu sempre prioridade ao Vitória. Aliás, dos três jogadores projectados para Guimarães (Meira, Mendes e Assis), o médio será o único a iniciar esta temporada.

Olhós Tugas a unirem-se...!

terça-feira, 12 de julho de 2011

O que se diz... por aí!

N'Djeng
As dúvidas estão dissipadas. No sítio do Esperance de Tunis, é afirmado que N'Djeng assinou ontem à noite um contrato válido por 3 temporadas com aquele emblema tunisino e, já na próxima terça-feira, junta-se aos treinos da sua nova equipa. Depois de uma novela com vários avanços e recuos, tudo parecia indicar que o Vitória seria o destino do camaronês, mas afinal, não. E neste âmbito, o historial vitoriano tem de facto algumas curiosidades. Depois de há uns anos, o Vitória ter visto o ganês Tiero fugir do clube em plena pré-temporada, já depois de assinar contrato, agora vê um jogador fugir-lhe "por entre as mãos" depois de ter estado em Guimarães para fazer os testes médicos e ter partido com autorização do próprio Vitória para fazer o último jogo com a sua equipa.

Do Vitória ainda não há qualquer reacção ao sucedido, mas isto só vem provar - como se tal ainda fosse preciso - que a incompetência reina na direcção vitoriana que, em momento algum, parece ter acautelado os interesses do clube, segurando o jogador contratualmente, tendo sido ultrapassada por um clube tunisino de um modo completamente amador. Espera-se agora uma reacção vitoriana de uma novela que parece ter conhecido hoje o seu final e, principalmente, exigem-se justificações para este desfecho absolutamente inacreditável, após tantas viagens à Argélia, tantas conversações com o clube de N'Djeng e inclusive depois do jogador ter estado na cidade-berço.
Actualização: Eis o comunicado do Vitória, que continua sem explicar como foi possível o amadorismo prender contratualmente o atleta antes dele viajar para a Argélia. Além do facto de não explicar porque razão o Vitória permitiu o seu regresso a África.

Pedro Mendes
O nome de Pedro Mendes foi vetado nos corredores vitorianos. Efectivamente, e apesar de ter tudo acertado com o presidente Emílio Macedo da Silva e o vice Paulo Pereira, o nome do talentoso médio foi posto de parte visto vários elementos da estrutura técnica e directiva não o terem considerado prioritário no plantel que se prepara para atacar a temporada 2011/12.

Como já havíamos referido, o vimaranense – que aceitara a primeira proposta salarial feita por Emílio Macedo, de imediato – tinha posto como única condição para o regresso que todos os elementos ligados ao Vitória concordassem com o mesmo. Ora, como tal não sucedeu, neste momento, o médio natural de Moreira de Cónegos é uma carta fora do baralho no plantel da presente época!

Fernando Meira
Contrariamente à possibilidade, ainda reinante, do ingresso de Pedro Mendes no Vitória, já o regresso de
Fernando Meira não se afigura, nesta altura, verosímil. Os vencimentos auferidos pelo internacional português são o entrave maior. Acrescenta-se o facto do Vitória já ter os lugares de centrais completamente preenchidos com N´Diaye, João Paulo, Freire e Defendi.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Moody s corta rating de Portugal para lixo






O “crescente risco” de que Portugal tenha de pedir um segundo empréstimo antes de regressar aos mercados e a crescente possibilidade de uma renegociação da dívida levaram a agência de rating Moody’s a descer a nota de Portugal para um nível considerado junk (lixo).

Em comunicado, a agência revela que decidiu reduzir o rating de Baa1 para Ba2, concluindo assim o processo de revisão iniciado a 5 de Abril. A perspectiva mantém-se negativa, o que indica que pode haver novas revisões em baixa do rating no curto prazo.

De acordo a agência, a revisão em baixa justifica-se com “o risco crescente de que Portugal precise de uma segunda ronda de financiamento antes de poder regressar ao mercado privado” e com “a crescente possibilidade de a participação do sector privado ser requerida como pré-condição”, à semelhança do que se está a tentar na Grécia.

De acordo com a agência, é cada vez mais provável que Portugal não seja capaz de ir buscar dinheiro aos mercados a taxas sustentáveis no segundo semestre de 2013 e até mesmo durante algum tempo depois. Isto obrigaria o país a ter de pedir mais dinheiro à UE e ao FMI, tal como aconteceu com a Grécia. E, pior ainda, esta nova ronda de ajuda poderá envolver a participação de investidores privados – ou seja, uma espécie de renegociação da dívida, sobretudo se este for, como parece ser, a solução a seguir no caso grego.

A isso junta-se ainda o receio de que Portugal não seja capaz de cumprir integralmente com as metas de redução do défice e da dívida, acordadas com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). É que, segundo a Moody’s, o país enfrenta “desafios enormes para reduzir a despesa, aumentar os níveis de cobrança de impostos, alcançar crescimento económico e apoiar o sistema bancário”.

Para a Moody’s, o Governo poderá ter dificuldade em ser bem sucedido nos seus planos de contenção de despesa, sobretudo em sectores como a saúde, empresas públicas e nas autarquias. A isso junta-se a dificuldade de aumentar a taxa de cobrança fiscal (e assim gerar mais receitas) dentro dos prazos previstos.

A agravar o cenário, “o crescimento económico poderá ser mais fraco do que o esperado, o que irá comprometer as metas de redução do défice” e há “uma possibilidade não negligenciável de que o sector bancário possa necessitar de ajuda para além daquela que está prevista no acordo com a UE e o FMI”.


Ataque ao EURO e a Portugal a meu ver. Quase nada mudou nos ultimos meses e estes gajos estao sempre a baixar o rating... nao tem grande logica.