sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nem mais... Força Branquinhos!


Num jogo que pode valer (ainda que à condição) o 4º lugar, espera-se forte apoio branco em terras do liz para catapultarem a equipa do Berço para a europa! Apesar do horário impróprio que impedirá certamente que se repitam as deslocações de há 2 e 3 anos atrás (com mais de 4000 brancos nas bancadas) certo é que alguns "maluquinhos" lá estarão a torcer pelo VSC. Incrível como a ditadura televisiva e a subserviência bacoca do Milinho privam a equipa da sua principal força (os adeptos) em dois jogos absolutamente fundamentais nas lutas uefeiras (leiria e nacional 2ª e 6ª feira, respectivamente), uma vergonha!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Preocupante...


O texto que se segue demonstra vários sinais preocupantes do drama financeiro que começa a desenrolar-se em Portugal, o social se seguirá, infelizmente...

Para reflectir!


O Ikea de Loures, que vai abrir no primeiro semestre deste ano para formar a terceira loja da marca em Portugal, já recebeu 22 mil candidaturas. Ao todo, a nova loja vai criar 480 postos de trabalho directos.
«A IKEA, empresa sueca líder mundial no mercado de distribuição de móveis e artigos de decoração para o lar, já recebeu cerca de 22 mil candidaturas no processo de recrutamento dos colaboradores que formarão a equipa da terceira loja em Portugal, a IKEA Loures. Destas 22 mil candidaturas, cerca de 70% foram já consideradas aptas para continuar no processo de selecção da nova equipa IKEA em Portugal, facto bastante significativo considerando o número de pessoas envolvidas», avança a empresa num comunicado enviado à redacção da Agência Financeira.
A abertura do Ikea Loures representa a criação de 480 postos de trabalho directos, que se vão juntar aos mais de 1.100 que já compõem as equipas das lojas IKEA Alfragide e IKEA Matosinhos.
Até 2015, horizonte do Plano de Expansão do Grupo IKEA em Portugal, está prevista a criação de mais 4.500 empregos directos.
As mulheres estão em maioria neste processo de recrutamento, já que representam 62% dos candidatos, face aos 38% de homens, todos, na grande maioria de nacionalidade portuguesa (86%).
«A grande maioria dos candidatos à equipa da IKEA Loures tem entre 18 e 39 anos, sendo que o cluster 29-39 reúne cerca de 40% das candidaturas. Perto de 40% dos candidatos têm formação superior, sendo que o ensino secundário reúne cerca de 39% das candidaturas.
O processo de recrutamento decorre até ao próximo dia 28 de Fevereiro.

Milo é o vencedor das próximas eleições



Infelizmente estes resultados são vitórias antecipadas em anos de eleições.
Vamos ter mesmo que gramar mais 4 anos com incompetentes oportunistas e habilidosos.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

AINDA SE LEMBRAM??




Emílio Macedo dixit...

Convidado a comentar a desistência de Pimenta Machado, EM respondeu:

“Caro amigo eu não respondo a possíveis candidatos. Portanto o Pimenta Machado nunca foi um candidato, foi um possível candidato de maneira que eu só falo de dois candidatos que sou eu e o Pinto Brasil.”

“E que ideia tem dele (de Pinto Brasil)?”

“Não tenho nada que fazer valores de juízo, seja de quem for. É um candidato, tem direito a ser candidato porque é sócio do Vitória, e portanto não vou comentar seja aquilo que for do outro candidato.”


a 18 Fevereiro 2010, na apresentação da sua lista de assinaturas

in: http://www.d-afonsohenriques.blogspot.com/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A nossa realidade

Sócrates foi a uma escola conversar com as criancinhas, acompanhado de uma comitiva.
Depois de apresentar todas as maravilhosas realizações de seu governo, disse às criancinhas que iria responder a umas perguntas.

Uma das crianças levantou a mão e Sócrates perguntou:
- Qual é o seu nome, meu filho?

- PAULINHO. (lembre-se bem deste nome)
- E qual é a sua pergunta?
- Eu tenho três perguntas:
1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?

Sócrates fica desnorteado, mas neste momento a campainha para o recreio toca, ele aproveita e diz que responderá depois do recreio.
Após o recreio, Sócrates diz:
- Porreiro Pá, onde estávamos? Acho que eu ia responder perguntas.
Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Sócrates aponta para ele.
- Pode perguntar, meu filho. Como é o seu nome?
- Joãozinho, e tenho cinco perguntas:
1ª)Onde estão os 150.000 empregos prometidos na sua campanha eleitoral?
2ª)Quem meteu ao bolso o dinheiro do Freeport?
3ª)O senhor sabia dos escândalos do Face Oculta?
4ª)Por que é que a campaínha do recreio tocou meia hora mais cedo?
5ª)Onde está o PAULINHO??

Empresário de Hulk compara Liga Portuguesa a uma pizzaria


Empresário de Hulk compara Liga Portuguesa a uma pizzaria

Teodoro Fonseca acusa os dirigentes da Liga de menorizarem a competição portuguesa. Revela que houve clubes interessados na contratação de Hulk, em Janeiro. O empresário reconhece que a presença do avançado no Mundial 2010 está em risco.
Após 59 dias de suspensão, 12 jogos depois, Hulk está de regresso aos relvados, esta noite, no encontro da Liga dos Campeões frente ao Arsenal, no estádio do Dragão. A suspensão do brasileiro, que continua a ser preventiva, é apenas válida para as provas nacionais.

Revoltado, o empresário do jogador, Teodoro Fonseca, diz que é uma "palhaçada" o que está a acontecer a Hulk, no futebol português, apelando à intervenção do Governo e tecendo duras críticas à Liga Portuguesa de Futebol Profissional que compara a uma "pizzaria".

Teodoro Fonseca considera que a Liga Portuguesa tem comportamentos de Liga "pequena". Noutro país, o caso do túnel da Luz "estaria resolvido numa semana", diz o empresário. Além disso, esta suspensão "poderá custar a presença no Mundial ao Hulk. A Liga cortou a esperança de um atleta de 23 anos de se estrear num Campeonato do Mundo".

Teodoro Fonseca apela ao "governo português" para actuar e resolver algo que considera ser uma "injustiça". O empresário revela ainda, nesta entrevista a Bola Branca, que vários clubes perguntaram pelas condições de saída do FC Porto, no mercado de Inverno. Por esse ângulo, o empresário do jogador acha que o passe de Hulk não ficou desvalorizado, garantindo também que o "Incrível" nunca quis sair do Dragão.

in RR.PT

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O regresso do rei


Passavam 15 minutos das 18 horas quando António Pimenta Machado se apresentou na sede do Vitória. No caminho, foi saúdado pelos adeptos, que cumprimentou um a um. Acompanhado pela filha, Eugénia, médica otorrino, Pimenta Machado mostrou aos jornalistas o seu cartão de associado, com o n.º 2707, com a quota de Junho de 2010 já paga.

"Estou aqui na qualidade de sócio honorário e sócio efectivo do Vitória de Guimarães", referiu, dissipando dúvidas levantadas pelo facto de não ter, até ontem, as quotas em dia, não podendo, assim, candidatar-se à presidência do clube. "Vou ver como estão as contas...se me deixarem", referiu, antes de entrar na sede, onde foi recebido com sorrisos pelos funcionários. De onde saiu cinco minutos depois. "Estarei cá na segunda-feira, pelas 18 horas, para ver as contas, pois hoje não foi possível", revelou. Quem está neste momento a ver as contas é Pinto Brasil, candidato já assumido.

Memórias de um passado demasiado recente

Tem uma apresentação antes, mas o interessante vem a seguir.
KAKAKAkakaaaa

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ora aqui vai mais uma... PESSOAL! venham daí essas justificações.




PÊÉSE, PÊÉSE, PÊÉSE...

O texto da polémica que não passou do Mário Crespo para o Jornal de Notícias


PALHAÇO

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco.
E diz que não fez nada.
O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso.

O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes.
Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.
O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos.
Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos.
E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa.
O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos.
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém.
Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público.
E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal.

Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.

E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço.

Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

DEMITA-SE JÁ SFF !




A explicação surge de forma simples e sem margem para dúvidas: surgiram «indícios muito fortes da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo, nomeadamente o senhor primeiro-ministro» , visando «a interferência no sector da comunicação social e afastamento de jornalistas incómodos». Isto a três meses das eleições legislativas e com «prejuízo» para a PT.


Os órgãos e as pessoas visadas nesse «plano» eram, em primeiro lugar, a TVI, José Eduardo Moniz e Manuela Moura Guedes. Mas mais: «resultam ainda fortes indícios de que as pessoas envolvidas no plano tentaram condicionar a actuação do senhor Presidente da República».


Estas são as palavras usadas pelo procurador da República e pelo juiz de instrução do processo ‘Face Oculta’ para fundamentar os despachos que deram, em final de Junho do ano passado, mandando extrair certidões para que fosse instaurado um inquérito autónomo ao referido «plano», que consideravam consubstanciar um crime de «atentado contra o Estado de Direito».

São estes despachos – até agora desconhecidos, do procurador João Marques Vidal e do juiz de instrução António Gomes – que o SOL revela e publica nesta edição. A sua leitura integral, bem como das principais escutas telefónicas que os suportam, permite perceber as razões por que dois magistrados consideraram que devia ser instaurado um inquérito que visaria directamente o primeiro-ministro e vários gestores da área do PS, alguns já arguidos no ‘Face Oculta’.

O aviso da PJ

O primeiro alerta foi dado no dia 12 de Junho por Teófilo Santiago, director da Polícia Judiciária de Aveiro e coordenador no terreno das investigações do ‘Face Oculta’. Entre as vigilâncias e escutas telefónicas montadas aos arguidos Armando Vara e Paulo Penedos – suspeitos, juntamente com altos quadros de grandes empresas públicas, de colaborar nos crimes de corrupção e tráfico de influências que permitiram ao empresário de Ovar, Manuel Godinho, ganhar uma série de concursos na área dos resíduos industriais – tinham surgido «situações» que lhe suscitavam «sérias dúvidas quanto à sua legalidade».

Em causa estavam as conversas de Paulo Penedos, dirigente do PS e assessor da PT, e de Armando Vara, antigo dirigente socialista e então vice-presidente do BCP. O primeiro falava com o administrador executivo Rui Pedro Soares – seu superior hierárquico e que no dia 3 de Junho fora a Madrid num avião a jacto, falar com a Prisa, proprietária da TVI – e outros altos quadros da empresa. Vara falava com empresários e com o primeiro-ministro, José Sócrates. Percebia-se que havia já um «negócio» com contornos definidos, de aquisição de parte da TVI pela PT, de uma forma encapotada.

No dia 23 de Junho, o procurador Marques Vidal mandou extrair certidão para se abrir um inquérito a estes factos. E justificou: há «fortes indícios da existência de um plano em que está directamente envolvido o Governo para interferência no sector da comunicação social visando o afastamento de jornalistas incómodos e o controlo dos meios de comunicação social». Um plano que se «concretizaria através de uma rede instalada nas grandes empresas e no sistema bancário» e que recorria até «a prestação de informações falsas às autoridades de supervisão».

O magistrado explicava ainda que a precipitação dos acontecimentos (o negócio iria ser assinado daí a dois dias) obrigava a avançar com urgência para a investigação. Para isso, pedia ao juiz de instrução que autorizasse a extracção de cópias das escutas, bem como dos relatórios policiais com os respectivos resumos. Nestas estavam incluídas as conversas de Vara com Sócrates.

O juiz, António Gomes, aceitou esta valoração das provas e disse mesmo que existiam «indícios muito fortes» – autorizando as cópias dos documentos e das escutas.

Estas duas certidões foram de imediato remetidas «em mão para superior apresentação», uma vez que o Ministério Público (MP) de Aveiro não tinha competência territorial para tal, além de estar em causa o primeiro-ministro. Seguiram-se, nos meses seguintes, mais seis certidões, que incluíam outras escutas telefónicas entretanto surgidas sobre o assunto e também documentos pedidos pelo procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro. Daí se ter assistido ao que o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento, qualificou a certa altura como «certidões aos bochechos».

Contraste e mistério

Como se sabe, estas certidões foram apreciadas pelo PGR e por Noronha Nascimento, por estar em causa José Sócrates. Em Setembro e em Novembro, ambos consideraram não haver razão para instaurar um inquérito – um contraste muito grande com as argumentações do procurador e do juiz de Aveiro.

Pinto Monteiro, que nunca divulgou os seus despachos e respectiva fundamentação, anunciou em dois comunicados sucessivos (14 e 21 de Novembro passado) que «não existiam indícios probatórios» e que as matérias oriundas de Aveiro padeciam de «irrelevância criminal». Isto além de não poderem ser usadas como prova, pois só o presidente do STJ pode autorizar escutas que envolvam o primeiro-ministro. Noronha mandou destruir essas escutas e foi mais longe, num despacho divulgado em Dezembro: «O conteúdo [das escutas] em que interveio o primeiro-ministro, não revela qualquer facto, circunstância, conhecimento ou referência, susceptíveis de ser entendidos ou interceptados como indício ou sequer como sugestão de algum comportamento com valor para ser ponderado em dimensão de ilícito penal».

Além do contraste, existe um mistério sobre o que se terá passado ao nível do MP, que resultou na existência de decisões díspares. Como o PGR já revelou, houve reuniões «entre Maio e Junho», ao mais alto nível (Pinto Monteiro, João Marques Vidal e Braga Themido, procurador-distrital de Coimbra) só para discutir o ‘Face Oculta’

IN SOL.IOL.PT

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O que se diz por aí...


IN "CORREIO DA MANHÃ"

2 de Fevereiro 2010 - 00h30

Crónica: Diário recusou publicar texto


Mário Crespo acusa ‘censura’


Mário Crespo acusa o primeiro-ministro, José Sócrates, e dois membros do Governo de o terem classificado como "um problema" a precisar de solução. E acrescenta que à conversa assistiu, sem "contraditar", um executivo de TV, que o CM sabe ser o director de programas da SIC, Nuno Santos.O caso estava descrito na habitual crónica de Crespo para o ‘Jornal de Notícias’ (ver página 2), mas, perante a recusa do diário em publicar o texto, este acabou por sair no site do Instituto Sá Carneiro.Ao CM, Mário Crespo refere ter sido avisado no domingo à noite por José Leite Pereira, director do ‘JN’, de que o texto não sairia. 'Não publicar uma crónica é muito grave, e o conteúdo dessa crónica também é muito grave', nota o pivô da SIC Notícias, que deixa de colaborar com aquele diário.O jornalista conta ainda ao CM que teve conhecimento da conversa entre os ministros e Nuno Santos através de um 'e-mail. Recebi--o no dia seguinte ao encontro. Confirmei que era fidedigno e tirei as minhas conclusões'.Contactado pelo CM, o director do ‘JN’ remete para um comunicado em que explica que a crónica 'não era um simples texto de opinião, mas fazia referências a factos'. Também o gabinete do primeiro--ministro recusou comentar.



PORTAS DEFENDE JORNALISTA


Paulo Portas, do CDS, classificou Mário Crespo como um 'jornalista profissional e com independência. Nenhum dos qualificativos que ouvi por aí se lhe aplica.' Já o regulador dos Media, ERC, não tem 'uma posição sobre o assunto', mas, 'caso venha a existir uma queixa, ela será apreciada'.



NUNO SANTOS E BÁRBARA À CONVERSA COM MINISTROS


José Sócrates, Pedro Silva Pereira e Jorge Lacão encontraram Nuno Santos e Bárbara Guimarães, casada com o socialista Manuel Maria Carrilho, a terminar um almoço no Hotel Tivoli, em Lisboa, sabe o CM. Enquanto circulavam à volta do buffet, José Sócrates e Nuno Santos falaram de Mário Crespo, jornalismo, política, do programa ‘Ídolos’ e até de férias. Enquanto trocavam palavras, alguém ouviu a conversa e transcreveu-a num e-mail, posteriormente enviado ao jornalista. Nuno Santos já terá explicado o sucedido a Mário Crespo.



PERFIL


Mário Crespo nasceu há 63 anos em Coimbra. Iniciou-se como jornalista na África do Sul. Fez carreira na RTP, onde foi correspondente nos EUA. Mudou para a SIC, onde se mantém. Vai lançar o livro ‘A Última Crónica’.Isabel Faria/Márcia Bajouco01 Fevereiro 2010 - 14h54 "


IN CORREIO DA MANHÃ DE HOJE 1 DE FEVEREIRO DE 2010


"Jornalista revela conversa do Governo


Mário Crespo denuncia ataque do Governo


O jornalista da SIC Notícias Mário Crespo denuncia esta segunda-feira, num artigo publicado no site do Instituto Francisco Sá Carneiro, ter sido o centro de uma conversa entre José Sócrates, Jorge Lacão e Pedro Silva Pereira, na qual terá sido descrito como "mentalmente débil".No texto, intitulado 'O Fim da Linha', Mário Crespo afirma que a conversa ocorreu no dia 26 de Janeiro, dia da entrega do Orçamento no Parlamento, num hotel de Lisboa. À mesa estavam o primeiro-ministro, o ministro dos Assuntos Parlamentares, que tem a tutela da Comunicação Social, o ministro da Presidência e um executivo de televisão, que o jornalista não identifica. 'Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil ('um louco') a necessitar de ('ir para o manicómio'). Fui descrito como 'um profissional impreparado', pode ler-se no texto.Mário Crespo vai mais longe nas revelações e revela que o definiram 'como 'um problema' que teria de ter 'solução'. O jornalista adianta que confirmou o teor da conversa em que foi mencionado, transcrevendo a opinião de uma das suas fontes sobre a conversa. 'O PM (primeiro-ministro) tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre', afirma a fonte, cuja identidade Mário Crespo não revela.Mário Crespo não poupa críticas à relação entre o poder e os meios de comunicação social. 'Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados', escreve o jornalista, acrescentando que 'nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência'.O jornalista ataca, dizendo que 'Portugal, José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se uma sociedade insalubre'.Mário Crespo faz ainda uma análise de 2010, entendendo que 'o primeiro-ministro já não tem tantos 'problemas' nos media como tinha em 2009'. O final do ‘Jornal de Sexta' da TVI e o afastamento de Manuela Moura Guedes, a saída de José Eduardo Moniz da TVI, a demissão do director do Público, José Manuel Fernandes, são algumas dos alegados problemas resolvidos no ano passado que o jornalista descreve. 'Agora, que o 'problema' Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro-ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais 'um problema que tem que ser solucionado', termina Mário Crespo a sua crónica, não fugindo ao comentário 'Que perigosa palhaçada'.C. M. F.



O palhaço


2009-12-14


O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.Ou nós, ou o palhaço.



A cabeça do polvo


2009-11-09


O sistema judicial português enfrenta o imenso desafio de não deixar que o Face Oculta se torne numa segunda Casa Pia. Até aqui o processo tem tido um avanço modelar. Não houve interferências políticas. Lopes da Mota não veio de Bruxelas discutir com os seus pares metodologias de arquivamento e, no que foi uma excelente janela de oportunidade de afirmação de independência, não havia sequer Ministro da Justiça na altura em que o País soube da enormidade do que se estava a passar no mundo da sucata. Mas, há ainda um perturbante sinal de identidade com a Casa Pia. É que o único detido, até aqui, é o equivalente ao Bibi e Manuel Godinho, o sucateiro, no mundo da alta finança política não pode ser muito mais do que Carlos Silvino foi no mundo da pedofilia. Ambos serviram amos exigentes, impiedosos e conhecedores que tentaram, e tentam, manter a face oculta. É preciso ter em mente que as empresas públicas são organizações complexas. Foram concebidas para ser complicadas. Com os tempos foram-se tornando cada vez mais sinuosas. Nas EPs, as tecnoestruturas, que Kenneth Galbraith identificou e descreveu como o cancro das grandes organizações, ocupam tudo e têm-se multiplicado, imunes a qualquer conceito de racionalidade democrática, num universo onde não conta o bom senso ou a lógica de produtividade. Parecem ter um único fim: servirem-se a si próprias. Realmente já não são fiscalizáveis. Nas zonas onde era possível algum controlo foram-se inventando compartimentos labirínticos para o neutralizar, com centros de custos onde se lançam verbas no pretexto teórico de elaborar contabilidades analíticas, mas cujo efeito prático é tornar impenetráveis os circuitos por onde se esvai o dinheiro público. Há sempre mais um campo a preencher em formulários reinventados constantemente onde as rubricas de gente que de facto é inimputável são necessárias para manter os monstros a funcionar. Sem controlo eficaz, nas empresas públicas é possível roubar tudo. Uma resma de papel A4, uma caneta BIC, um milhão de Euros, uma auto-estrada ou uma ponte. Tudo isto já foi feito. Por isso mais de metade do produto do trabalho dos portugueses está a fugir por esse mundo soturno que muito poucos dominam. Por causa disso, grande parte do património nacional é já propriedade dos conglomerados político-financeiros que hoje controlam o País. Por tudo isto é inconcebível que Manuel Godinho tenha sido o cérebro do polvo que durante anos esteve infiltrado nas maiores empresas do Estado. Ele nunca teria conhecimentos técnicos para o conseguir ser. Houve quem o mandasse fazer o que fez. Godinho saberá subornar com de sacos de cimento um Guarda-republicano corrupto ou disfarçar com lixo fedorento resíduos ferrosos roubados (pags 8241 e 8244 do despacho judicial). Saberá roubar fio de cobre e carris de caminho de ferro. Mas Godinho não é mais do que um executor empenhado e bem pago de uma quadrilha de altos executivos, conhecedores do sistema e das suas vulnerabilidades, que mandou nele. É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também.



Excertos de textos publicados no mural do facebook "FÃS DO MÁRIO CRESPO E DAS SUAS CRÓNICAS DO JN".


Isto só é verdadeiramente preocupante porque está a acontecer em Portugal e o povinho a assobiar para o lado como se nada fosse. Aliás, em conversa com algumas pessoas bem colocadas no sistema bancário português, a que tive o privilégio de assistir por mero acaso (estava a acompanhar outra pessoa), fiquei deveras preocupado com as perspectivas de futuro da nossa economia. Pelo que ouvi espera-se a todo o momento um caso como a argentina, em que o país foi à bancarrota e ficou tudo sem tusto. É verdade que estamos na união europeia mas fiquei de sobremaneira preocupado com algumas coisas que ouvi...

Depois veremos o que os artistas que nos governaram em 12 dos últimos 15 anos têm a dizer...
ps.: Já agora aqui fica transcrito na íntegra o texto censurado de autoria do Mário Crespo:

O Fim da Linha

Mário Crespo

Terça-feira dia 26 de Janeiro.
Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ENTREGUEM O TITULO AO BENFICA !!!


Sp.Braga-Benfica: Vandinho suspenso por três meses
CD da LPFP anunciou esta terça-feira os castigos decorrentes dos incidentes registados ao intervalo do encontro entre ambas as equipas, a contar para a 9ª Jornada da Liga Sagres. Não há jogadores do Benfica castigados no processo.
A Comissão Disciplinar (CD) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou, esta terça-feira, os castigos decorrentes dos incidentes ocorridos no Sp. Braga-Benfica da 9ª Jornada da Liga Sagres, a 31 de Outubro de 2009, apenas com suspensões para jogadores dos "arsenalistas".

Vandinho foi suspenso por três meses, enquanto que Márcio Mossoró e Ney (agora emprestado ao Vit. Setúbal), foram punidos com três e dois jogos, respectivamente.
Ainda assim, Vandinho terá ainda de pagar uma multa de 1500 Euros, por "tentativa de agressão" contra o treinador-adjunto do Benfica, Raul José, sendo que a moldura penal, nestes casos, vai de três meses a um ano
Mossoró paga, igualmente, 1500 Euros por "agressão consumada sob a forma continuada" a Óscar Cardozo, enquanto que Ney vê-lhe ser aplicada uma multa de 1000 Euros por "agressão consumada" ao avançado paraguaio do Benfica.

Do lado do Benfica, o Director de Segurança, Rui Pereira, com multa de 500 Euros, e José Ribeiro e José da Cruz, membros do staff técnico, com multas de 500 e 750 Euros cada, por "presença ilegítima em zona de acesso reservado durante o intervalo".

De resto, o órgão presidido por Ricardo Costa decidiu ainda arquivar os processos instaurados inicialmente a Angel Di María (Benfica), ao fisioterapeuta do Sp. Braga e a Moisés (Sp. Braga), este por "alegadas ameaças e injúrias" a jogadores "encarnados", assim como aplicar uma multa de 750 Euros a Alan (Sp. Braga) e de 400 Euros a Ramires (Benfica).

Os castigos anunciados pela CD da LPFP surgem na sequência dos incidentes ocorridos à entrada para o túnel e já no interior do mesmo, no intervalo do encontro.

O gabinete jurídico do Sp. Braga já confirmou, à Agência Lusa, que o clube vai apresentar recurso do castigo no Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e conta anunciar ainda hoje os argumentos de defesa.

in RR.PT

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010