sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Esta senhora é idónia! Pelo menos para a Morgado...


Carolina Salgado foi acusada pelo DIAP do Porto (Departamento de Investigação e Acção Penal) por um crime de incêndio e um crime de ofensa à integridade física qualificada, na forma tentada. A arguida arrisca uma pena de prisão até dez anos.
A notícia foi avançada pelo semanário «Sol», na edição electrónica, e confirmada ao PortugalDiário pela defesa da arguida, que pretende requerer a abertura da instrução.
De acordo com o advogado José Dantas, a acusação é «frágil» e «assenta nas declarações de um indivíduo (Paulo Lemos, ex-namorado de Carolina) que muda de versão, de cada vez que presta declarações» e de um outro «que se encontra preso».
Em causa estão os incêndios ocorridos nos escritórios de Pinto da Costa e de um seu advogado, Lourenço Pinto, bem como de um solicitador, em Junho de 2006.
Carolina é ainda acusada por uma tentativa de ofensas corporais qualificadas ao médico Fernando Póvoas.
Segundo a acusação, Carolina terá convencido os dois indivíduos a agredirem o médico à saída do consultório, na zona das Antas. Os dois chegaram a deslocar-se às imediações do consultório, mas convencendo-se de que teriam sido filmados, acabaram por desistir. A ideia era agredir o clínico e roubá-lo para simular um assalto.
Paulo Lemos terá acedido porque, segundo a acusação, na altura mantinha uma relação amorosa com a arguida, o outro porque aquela lhe teria prometido um dose de esupefacientes.
Por seu lado, os incêndios nos escritórios de Lourenço Pinto, Pinto da Costa e Jorge Vieira Pinto (solicitador) teriam sido motivados pelo facto de Carolina ter sido informada de que o presidente do FCP possuía documentos assinados em que a arguida aditia ter recebido dinheiro emprestado para adquirir o carro e o apartamento.
egundo a acusação, Paulo Lemos incendiou os escritórios, mas não provocou grandes estragos. O prejuízo é estimado em 5000 euros e colocou em risco bens no valor de um milhão de euros.
De acordo com a defesa de Carolina Salgado, esta arguida foi a única acusada no processo.
Contactado pelo PortugalDiário, Paulo Lemos não quis, «por enquanto», prestar qualquer esclarecimento.
A autora de «Eu, Carolina» está sujeita a termo de identidade e residência, a mais branda medida de coacção, mas o Ministério Público já pediu ao Tribunal de Instrução Criminal que fixe outra medida de coacção.

2 comentários:

Anónimo disse...

Face à escassez de incendiários e de incêndios, para desgosto dos editores de telejornais, o Ministério Público do Porto decidiu acusar Carolina Salgada de fogo posto.
Que esta mulher é fogo, bem, isso já todos sabíamos.
Se estivessemos na Grécia, talvez os dez anos fossem poucos!

TheBlueBeast disse...

Mas ela foi pouco intelegente...
então vai tentar pegar fogo a 2 escritórios quando eles até tinham portas blindadas...mais valia falar com a nossa amiga ETA, que anda por aí...