terça-feira, 23 de outubro de 2007

Carolina Salgado arguida por droga e acusada de extorsão a Mourinho !


Carolina Salgado foi constituída arguida por compra, consumo, incitamento ao consumo e tráfico de estupefacientes, no âmbito de um processo-crime instaurado na sequência da publicação, em Abril, do livro "Luzes e Sombras de um Dragão", sobre Pinto da Costa, da autoria das jornalistas Felícia Cabrita e Ana Sofia Fonseca. A notícia foi avançada ontem, à noite, pelo jornal on-line "Portugal Diário", após consulta do respectivo processo.
No referido livro, um antigo namorado, Paulo Lemos, e um amigo deste, Rui Passeira, acusam Carolina de consumir cocaína, de ter iniciado Rui Passeira no consumo de cocaína e de, inclusivamente, lhe pagar serviços prestados com droga.
A antiga companheira de Pinto da Costa foi ouvida no passado dia 24 de Setembro, pela equipa de coordenação do "Apito Dourado".
Carolina disse aos inquiridores que "nunca consumiu qualquer produto estupefaciente" e que "nunca comprou ou incitou quem quer que seja a consumi-lo". Declarou-se profundamente ofendida com acusações e decidiu, entretanto, avançar com queixas-crime contra Paulo Lemos e Rui Passeira.

O Ministério Público investiga uma possível extorsão a José Mourinho para que fosse retirado do livro «Eu, Carolina» um capítulo com referências a pormenores da sua vida particular.
Segundo informações recolhidas pelo PortugalDiário, através da consulta do processo, a equipa de coordenação do «Apito Dourado» ouviu este mês o gerente da Dom Quixote, editora que publicou o livro da antiga companheira de Pinto da Costa, para esclarecer esta situação.
Em causa estão as suspeitas lançadas pela irmã-gémea, Ana Maria Salgado, que em declarações prestadas no DIAP do Porto, a 27 de Junho e 16 de Julho, afirmou que a versão original do livro «Eu, Carolina» continha um capítulo com alusões a aspectos da vida privada de José Mourinho.
Segundo Ana Maria, o referido capítulo teria sido retirado, após o ex-treinador do Chelsea ter pago uma quantia combinada (cujo montante desconhece) a Carolina Salgado. O referido negócio teria sido intermediado por gente próxima de ambos.
Capítulo sobre Mourinho «não se enquadrava» A equipa de coordenação do «Apito Dourado» entendeu que os factos denunciados careciam «de melhor esclarecimento» por configurarem um possível «crime de extorsão».
Nessa sequência foi ouvido, a 4 de Outubro, o gerente das Publicações D.Quixote, Juan Mera, tendo este referido que «a decisão de propor à autora que retirasse do livro a parte que dizia respeito a José Mourinho foi efectivamente da responsabilidade única e exclusiva da editora que gere».

Segundo o mesmo responsável, esta «parte do livro» sobre o treinador português «não se enquadrava no contexto editorial do livro». Acrescentou ainda que Carolina «aceitou de imediato e pacificamente a situação, não colocando qualquer tipo de entraves à mesma».

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