O que se diz por aí...

O Vitória de Guimarães vem a público para tentar acabar com as suspeitas de protecção por parte de certas arbitragens. Relembro logo no início do campeonato, quando disse que o irmão de Emílio Macedo tinha sido nomeado para observador dos árbitros, retirando do seu nome José, o apelido Macedo.

Vem agora Macedo dizer que afinal o seu irmão nunca observou nenhum jogo esta época e é verdade como também é verdade que ele foi nomeado observador. Recuaram por houve em devido tempo um alerta.

Diz o Vitória ainda sobre este assunto que o irmão José é apenas sócio do seu irmão numa empresa de construção civil. Não é verdade.

Claro que existe uma sociedade comercial entre os dois e isso não é crime nem sequer condenável. Mas não se pode ignorar o passado ou passar-se uma esponja por aquilo que não nos interessa.

Todos nos lembramos do que aconteceu no “Taipasgate” um dos maiores escândalos ligados à pouca transparência nas arbitragens. Emílio Macedo era presidente desse clube e o seu irmão delegado da Liga e ambos estiveram envolvidos no escândalo.

O que Emílio Macedo devia explicar era, porque é que o seu irmão viaja tantas vezes no autocarro do Vitória de Guimarães, quando a equipa vitoriana vai fazer jogos fora e se passeia livremente pelas instalações do Vitória não tendo ele qualquer cargo directivo no clube.