segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

O rescaldo da 18ª jornada




Aaargh... Um bem haja, caros companheiros e amantes desportivos. Nesta liga Bet and Win, cada vez mais de apelidada de “Pay to Win”, temos sido várias vezes confrontados com lances de genialidade pura, infelizmente não por parte dos jogadores mas sim por parte dos árbitros, como foi a caso desta 18ª, jornada esta que chamaremos de: “É preciso meter a mão no futebol”.

Numa semana onde ocorreram, pelo menos, seis lances de contacto da bola com a mão, a pergunta que se põe é se os jogadores intervieram ou não de forma deliberada. É aqui que entra o árbitro, fiscal, auxiliar, juiz... No tão talentoso “sistema”. “Sistema” esse que pelo que parece, é formada por siglas, que vêm distorcidas na língua inglesa:
Art (of) Making Engenhous Tricks Sistematicly In Soccer – AMETSIS (SISTEMA)

Comecemos pelo início. Em antecipação à jornada 18 o Presidente do Nacional da Madeira obteve por parte da imprensa desportiva uma oportunidade de ouro para falar dos escândalos que se têm presenciado no nosso campeonato. Em vez disso, encheu a boca de “baboseiras” e atacou quem nada tem a ver com isso, o Sporting. Ainda sobre o “caso Adriano”, o sr. Rui Macedo Alves, veio com um comentário pouco feliz e nada racicionado: “O Nacional tem como preferência para o Adriano o Futebol Clube do Porto, já que o Sporting tem os mesmos objectivos que nós e seria estúpido vendê-lo a um clube rival”. Não é de admirar a opção. Já que o mesmo se passara com Paulo Assunção e Rossato. Mas há-que realçar a estupidez mencionada no seu discurso. O Sporting é um dos três clubes nacionais que é candidato ao título desde o primeiro minuto do campeonato, não como outros que esperam até o desenrolar para ver onde se encaixam, tal como Jesualdo Ferreira. De qualquer modo, apostaria as orelhas do Luís Filipe Vieira como este comentário tenha sido pensado pelo nosso camarada, amigo e borrachão Alberto João Jardim, em mais uma das suas lutas contra a capital.

Esta 18ª jornada, teve lances de perfeito juízo. Desde o jogo da Reboleira até ao grandioso ponto alcançado pelo Vitória de Guimarães na Figueira da Foz, que praticamente jogou em casa, na sua terrível odisseia com a despromoção.
Em aspecto negativo, o Benfica. Sistematicamente “levado ao colo”, não fugiu à regra nesta jornada. De vez em quando, é preciso pôr a mão no futebol, porque é dela que também fala a Lei 12 do Guia do Internacional Board, que se dedica as faltas e comportamentos antidesportivos. Houve claramente uma dualidade de critérios no Estádio da Luz. Ao assinalar o penalti pela mão de Roberto Brum na área da Académica, logo, a mão de Luisão na bola nem precisava de ser assinalada. Mas, para complicar, existe uma recomendação aos treinadores no sentido de disciplinarem os seus jogadores para que estes “escondam” os braços quando se encontram em situação defensiva. Neste caso, antes dos braços, Luisão deveria de esconder a “cabeçola”, porque essa sim, viola não só as leis futebolísticas, mas igualmente as leis da natureza. E esse “trafulha” apelidado de Nuno Gomes? É o sujeito mais incorrecto dentro das quatro linhas. Nem o Eric “l'enfant terrible” Cantona o supera. Sempre que toca ou entra num lance, há duvidas, polémica e injustiça.

É altura de atribuir os prémios da jornada:
. Boneco d'Ouro– António “Toni” Conceição (treinador do Est. Amadora)
. Boneco de Pau- Vítor Baía (guarda-redes do Porto)*
*se bem que se fosse um pau era bem capaz de defender aquela bola...

Moral da jornada: "Os grandes sofrem e os passarinhos ficam."

Aaargh... Aquele abraço, de Parkinson
Há Dias de Cunha

1 comentário:

Anónimo disse...

7 pontos meu caro... em duas jornadas podes começar a tremer...
ROMAGNOLI