terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Assunto da Actualidade

Caros amigos, deixo-vos aqui um bonito link para podermos melhor discutir este assunto que tem marcado a actualidade.
Quem tiver menos de 2000h horas de pornografia e visitas aos mais bizarros sites da net, é melhor não seguir o link...

23 comentários:

Nuno disse...

Tu és doente colega!!Pelo menos se o Sim passar isto poderá ser feito com melhores condições. Quem foi o produtor disto? O Paulo Portas?

Nox disse...

Só um bocadinho violento.......!!!! Mas é melhor assim, morrer já do que depois crescer sem ser desejado incrementando a desordem pública. Realmente não ouvi gritos da mulher por isso devia estar a ser bem tratada...

Anónimo disse...

A balaça tem 2 pratos: direito à vida/direito à escolha. Na minha opinião o direito à vida prevalece sobre qualquer outro direito. Tenho dito.

Nox disse...

Acho que vou chorar com tanta sensibilidade e dedicação. No entanto, não vivemos no mundo ideal e não podemos continuar na mesma hipocrisia e fechar os olhos aos verdadeiros problemas. Não se trata de uma questão objectiva de sim e não, mas olhando para a realidade que nos envolve, o sim é o mais apropriado e benéfico.

mmeira disse...

Acabo por achar uma boa política a eleminção dos (potenciais) males da sociedade. Eliminar uma vida antes mesmo do nascimento é uma forma EXTREMA de resolver problemas, que poderá, vem vista as coisas, ser extendida a outros problemas prementes das sociedades modernas.
Uma coisa poderá ser a despenalização, uma outra, totalmente diferente, é referendar uma questão que provalvelmente dará azo a uma total liberalização da prática do aborto até às 10semanas. Esta potencial mensagem de desresponsabilização, é na minha opinião, um contracenso no papel a ser representado pelos Estados.

Mas é só mais uma opinião...

Anónimo disse...

Que rica dose de rojões que ali vai!! Até me abriu o apetite...

Tragam o vinho tinto que a farinheira sai a seguir...

Anónimo disse...

Provavelmente irei votar a favor da despenalização do aborto. Embora seja da opinião de que o aborto não deve ser considerado um crime por quem tem essa opção, sou contra a sua total liberalização, já que, haverá sempre quem o irá fazer em demasia, como quem vai ao dentista tirar um dente.

Para isso penso que este acto tem que ser acompanhado por médicos, psicólogos e outros especialistas desta competência, de modo a que a paciente tenha a plena consciência do acto e o melhor aconselhamento possível, tendo sempre em conta de que é prioridade o direito à vida.

Vivemos hoje numa sociedade em que todos os dias ouvimos falar em agressões, maus tratos e abusos a menores, das quais a maioria das vezes são praticadas pelos pais/tutores. É nesta perspectiva que devemos diferenciar as boas das más famílias, e salvaguardar o futuro da criança.

Penso que num estado de direito democrático, o direito a escolha é fundamental.

DJ Olex - Evita a caspa disse...

Escolhe-se se fode ou não se fode, escolhem-se metodos contraceptivos ou não, um filho assume-se. Sejam sérios e não desvalorizem o realmente está em causa ... Frases como as deste individuo: "Mas é melhor assim, morrer já do que depois crescer sem ser desejado incrementando a desordem pública." isto é de um gajo senil...

Nox disse...

Eu não sabia que tu eras a favor do não... fiquei surpreendido. Eu vou indicar a tua morada para as creches das igrejas como receptor de crianças indesejadas e que foram abandonadas. Ou pode-se sempre negar esta realidade como pareces querer fazer (e realmente é o mais fácil). Temos de ter consciência que nem toda a gente teve a sorte de ter a nossa educação...

Anónimo disse...

Confesso que é um assunto complicado e perante o qual estou com muitas dúvidas. Mas de facto acho que a actual lei é muito desfasada da realidade. A actual lei não se aplica por isso acho que temos que a mudar. Dito isto compreendo o lado do não mas como disse o Berto (surpreendentemente foi sério) acho que um acompanhamento sério será uma boa solução.

Anónimo disse...

Por outro lado acho que tomos concordaremos que se esta lei tivesse passado à mais tempo o FCP teria muitos menos adeptos do que tem hoje!

Anónimo disse...

E agora? Ninguém manda piropos?!

Anónimo disse...

Nunca ponhas em causa a seriedade de um Homem. Sob pena...

DJ Olex - Evita a caspa disse...

Essa atitude do clandestino nuno de condenar individuos à nascença mediante a sua condição social é do mais fascizóide que já vi.. o amigo meireles está-te a dar a volta ao juízo..
Já agora alguém me diz a diferença entre abortar às 10 semanas ou às 30?

Anónimo disse...

Provavelmente se abortares às 10 semanas basta-te um comprimido e um bom livro de leitura enquanto frequentas a "toillete"...

Se, tiver de acontecer às 30 semanas... Talvez precises mesmo de uma epidural.

Não sei! Digo eu que não percebo nada disto... Não é da minha competência ou jurisdição.

Quanto ao fascismo revelado por alguns ilustres, talvez seja mesmo da intimidação sujeita por partes destes pelo regime que vigora aqui.

DJ Olex - Evita a caspa disse...

Pessoal! Palmas para o porvavelmente primeiro post da calndestina Raquelvsc.
Sugeria um cafézinho pa continuar o debate ;)

Nox disse...

Gostava que me dissessem quais foram as alterações existentes após o referendo de 8 anos atrás. Ganhou o não e dizia-se para apostar em centros de educação sexual e planeamento familiar, blá blá blá... Aparentemente continua tudo na mesma situação. É para provavemente o melhor que pode existir investir na educação, mas se temos dificuldades em educar o povo no sistema de ensino mais básico, quanto mais no plano sexual e de planeamento? A teoria do "não" é muito bonita mas não encaixa no pais real e prático. Parece-me descabido da realidade. Custa-me saber que existam pessoas que querem que fique tudo na mesma. Tenho dito.

Nox disse...

Gostava que me dissessem quais foram as alterações existentes após o referendo de 8 anos atrás. Ganhou o não e dizia-se para apostar em centros de educação sexual e planeamento familiar, blá blá blá... Aparentemente continua tudo na mesma situação. É para provavemente o melhor que pode existir investir na educação, mas se temos dificuldades em educar o povo no sistema de ensino mais básico, quanto mais no plano sexual e de planeamento? A teoria do "não" é muito bonita mas não encaixa no pais real e prático. Parece-me descabido da realidade. Custa-me saber que existam pessoas que querem que fique tudo na mesma. Tenho dito.

Anónimo disse...

Cerca de 350 mil portuguesas entre os 18 e os 49 anos fizeram pelo menos um aborto ilegal. E, dessas interrupções voluntárias de gravidez, quase três quartos aconteceram até às dez semanas de gravidez (IVG), o que significa que a alteração da legislação que vai ser sujeita a referendo no dia 11 de Fevereiro conferiria um carácter de legalidade a mais de 260 mil delas. Somadas às IVG feitas até às 12 semanas - prazo pedido para a despenalização em diversas propostas de lei - representam quase 90% dos abortamentos clandestinos.

Anónimo disse...

Como já disse, compreendo e respeito o lado do nao. Mas penso que como aqui já foi referido a actual lei está totalmente desfasada da realidade. Acho que a mudanca de lei, como foi descrito atrás, só permitiria que as mulheres que quisessem fazer um aborto o conseguissem fazer legalmente. Especialmente os dsfavorecidos teriam oportunidade de o fazer em condicoes e nao como a Cris descreveu. Para finalizar, acho que a mudanca de lei nao mudaria o número de abortos. Porque a meu ver quem se sujeita a algo como foi visto atrás irá fazê-lo independentemente de ser legal ou nao!

Anónimo disse...

A questão é problemática, daí se venha a notar esta dispersidade de opiniões e sugestões.

Mas a questão que se levanta aqui, é a clandestinidade com que os abortos são feitos. Quem pode vai a Espanha, e é nesse sentido que "o povinho" é que se... Lixa! Quem não pode ou não tem meios, é obrigado a cingir-se aos meios clandestinos, onde os próprios médicos, enfermeiros e parteiras são os primeiros a propôr-lhes tais decisões. E claro, numa manobra não declarada onde se ganha muito dinheiro.

A preocupação do Estado nesta matéria, parece-me clara. O dinheiro que se poderia ganhar se legalizassem o aborto, até mesmo às 10 semanas. Mas, se o aborto existe, qual seria o problema de o legalizar num período mínimo?
Enquento o referendo não for aprovado há-de sempre aparecer, ou então, surge um governo maioritário que o aprova em plena assembleia. A Europa, já se rendeu aos erncantos do aborto legalizado! Vejam só as clínicas espanholas que já se preparam para entrar no nosso país.

Mais uma questão...
Se, o Estado reaparece com este referendo como um meio para combater o aborto clandestino, não virá, em tempos vindouros, o referendo sobre a legalização das drogas leves, como um meio de combate ao tráfico?

E depois? O que virá depois?
A legalização dos casais gays?

É O FIM DO MUNDO!!!

DJ Olex - Evita a caspa disse...

Pessoal decidi deixar mais este comentário, uma vez que, assim consegui igualar o número de comentários do post da gaja boa :)! com um tema sério! impressionante.

Anónimo disse...

Visto isto estar muito parado, vou citar mais alguns argumentos, deixados noutro forum da internet, que mais uma vez me deixaram a pensar nas prioridades assumidas pelas nossa "modernas" sociedades.

” -não posso deixar que o nosso governo patrocine abortos, qd se fecham tantas maternidades, e alguns dos bébes têm de nascer em Espanha…
-vamos ver algumas adolescentes a fazerem abortos por vontade dos pais e não delas mesmas, pk será uma vergonha para os pais terem um filha solteira grávida, e digo isto pk já ouvi mta gente a dizer que o fazia.
-e qd digo algumas adolescentes digo pk a maioria das adolescentes por medo, insegurança e até mesmo ingenuidade só descobrem que estão grávidas bastante tarde, logo o aborto clandestino continuara e as mulheres continuaram a ser penalizadas por isso.
-pk a oposição tem uma proposta de despenalização da mulher no caso do aborto e o governo não quer saber, e ainda por cima ouvimos o nosso 1º ministro a dizer se o não ganhar que a lei não é para ser alterada, visto isto, eles não querem mesmo a despenalização da mulher mas sim aborto livre.

-e aquelas mulheres que vão ser "obrigadas" para o fazer, pk até podem ser amantes de ocasião, então uma amante grávida não dá mto jeito,
-e já pensaram se o sim for avante daqui a algumas gerações a grávida só se vai considerar mesmo grávida dp das 10 semanas, pk até lá ela vai poder pensar se quer ou não ter esses filho.”

Acrescento como correcção que a referida oposição, de que fala esta senhora no seu comentário, é um grupo de deputadas independentes eleita pelo partido socialista.

Claro que alguns destes motivos podem ter uma índole um tanto ou quanto demagógica, mas não deixam de ser questões pertinentes…

E volto a deixar mais uma pergunta/resposta:

Há oito anos depois da vitória do não, foi aqui referido que não houve qualquer investimento em prevenção, educação e planeamento familiar. Eu digo que provavelmente não houve porque não havia recursos financeiros para os levar avante. E agora onde é que vão ser desencantados os recursos financeiros para a realização dos abortos. Prevalecerá o direito de uma mulher do litoral (área desenvolvida) em fazer o aborto sobre o direito à assistência em doença de uma pessoa residente no interior esquecido?

É só mais uma questão, para fazer lembrar que o país real tem outros problemas bem reais.

Abraço