Carolina Salgado: a mulher do momento

Carolina Salgado é a mulher de que se fala. A mulher que arrastou o (bom) nome de Pinto da Costa para as cavernas soma e segue no seu glorioso reinado de Miss «Kiss and Tell 2006». O livro «Eu, Carolina», chancela da D. Quixote, já vai na 13º edição e Carolina Salgado, senhora feliz e contente, decidiu celebrar a boa maré despindo-se para a revista masculina GQ, nesta edição de Março (sosseguem que ainda há mais!).

Esta não foi a sua estreia nas artes do «striptease». Foi há poucos meses que Carolina Salgado se desnudou por completo (ou quase) e - para não ficar sozinha nesses preparos - deixou Jorge Nuno Pinto da Costa de ceroulas na mão, em plena praça pública, ao contar todos os pormenores da sua relação íntima com o ex-presidente dos azuis e brancos. Ali pode ler-se de tudo: Flatulência, corrupção e lágrimas.

Os ingleses, habituados a estas cenas usam a expressão «Kiss and Tell» para definir as meninas e meninos de fraco carácter que se envolvem com famosos e depois vêem a correr entusiasmados para a imprensa, rádio e televisão contar os episódios mais sórdidos e cabeludos do enredo amoroso. É o caso de Carolina. Que, por falar demais, se tornou na, potencialmente, salvadora do desporto-rei português, num verdadeiro S. Jorge do momento a fazer com que Maria José Morgado reabrisse o inquérito do processo «Apito Dourado» que havia sido arquivado pelo Ministério Público do Porto e que indiciava, entre outros, Pinto da Costa e Augusto Duarte por corrupção desportiva (os milagres que o photoshop consegue fazer!).

Nada de muito dramático para a vida de Carolina que está a correr de vento em popa. Este mês mostra as suas curvas na capa da GQ com ares de pin-up do 5º esquerdo. A provar que ainda não perdeu os seus atributos físicos, aqueles que a levaram a trabalhar no bar de alterne «O Calor da Noite» (este nome é extremamente sugestivo!) onde conheceu o seu ex-mais que tudo da bola.De resto, nos escaparates das livrarias o seu livro continua a ser bem tido e achado chegando a conviver – pasme-se - lado a lado com obras sobre ilustres personalidades como Leonardo da Vinci, Mozart, Hitler, Estaline e, até mesmo, D. Duarte Bragança. A salada russa intrigou-me. Os gerentes daquela livraria devem ter a sua lógica e táctica de venda. Desconfio até que encontraram uma ligação rebuscada entre D. Duarte, Hitler e Carolina Salgado. Mas essa é outra história...