Eu já desconfiava, mas agora já tenho a certeza.
Aquela página do diário desportivo de “O Jogo”, “O Pato”, publicada aos sábados e onde uns dos ilustres gosta de ter como referência, é um local de recados encomendados.
Quem conhece o seu autor, António Tavares Teles (na foto à direita), tantas vezes acusado de lautos jantares e outros afins, de certo não ficou admirado com o conteúdo das gravações telefónicas que hoje o Correio da Manhã publica e que transcrevemos: Pinto da Costa fala com Deco e combina que o jogador deverá ameaçar que não joga na Selecção.
Só assim poderá atemorizar a Federação para que diminua o castigo.
Pinto da Costa (PC) - Estou!
Deco (D) - Sim.
PC - Estou! É presidente! (...) Estou-te a falar pelo seguinte amanhã, como sabes nós metemos o recurso do teu castigo, não é? (...) e vai sair naquela coisa do “Pato”
D - Hum
PC - uma coisa a dizer do género de: “Pode estourar uma bomba ofendido com o que foi dito aquele termo de “indigno” e o castigo”.
D - Hum.
PC - e tal... “Pode estourar uma bomba, que é possível que o Deco, desgostoso com a perseguição ” – dentro daquilo que tu dissestes hoje!
D - Sim, sim
PC - “ofendido com a perseguição que lhe está a ser feita, se calhar, vai pedir dispensa de jogar no no na Selecção ou no Europeu” uma coisa assim, estás a perceber?
D - Hum, hum!
PC - que é como forma de pressão para
D - Hum, hum
PC - para o Conselho! Portanto, se amanhã alguém te perguntar se isso é verdade, se não é, o que pensas, tu dizes: “Desculpe, sobre isto não falo nem uma palavra! Na altura própria, eu eu direi ”
Mais tarde o assessor de Pinto da Costa diz ao seu patrão:Pinto da Costa - Sim?
Antero Henriques - Presidente, bom dia!
PC - Então?
A - Esta do “Pato”, do Deco vou-lhe dizer uma coisa, pá!... eu sabia que o presidente era um génio mas esta!, foda-se!E acaba assim:A - Acho que é uma chantagem fantástica!...
terça-feira, 17 de abril de 2007
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3 comentários:
O pinto da costa é como um dos clandestinos, nem sequer com o país se importa, tristeza...
...lol...
"O pato" estava bem era n'"o crime", esse jornal referência de credibilidade
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