Relatório da PJ
Criminalidade violenta está a aumentar
Os crimes de abusos sexuais de menores aumentaram em 2006 face a 2005, mas os crimes contra a integridade física quase duplicaram, segundo o relatório da Polícia Judiciária
O Correio da Manhã divulga hoje o relatório anual de actividades da PJ, que aponta para mais 125 crimes de abuso sexuais de crianças, adolescentes e dependentes, detectados em 2006, face a 2005, um aumento de 13 por cento.
No entanto, o maior crescimento, 92,5 por cento, foi registado nos crimes de ofensas à integridade física grave, com 129 casos em 2006 contra apenas 67 em 2005 (mais 62).
Os crimes de raptos com sequestro e tomada de reféns cresceram igualmente, com mais 73 casos em 2006, o que corresponde a um acréscimo de 13,6 por cento.
Este relatório revela também uma subida de 14,6 por cento no número dos crimes de homicídio consumado (mais 30).
Apesar destes aumentos, a PJ recebeu em 2006 menos 248 processos quando comparado com o ano anterior, uma quebra de 1,1 por cento.
No quadro dos crimes contra pessoas, que no total aumentaram 13,8 por cento em 2006, apenas as situações de tráfico de pessoas e violação decresceram no ano passado, 40,7 por cento e 1,2 por cento, respectivamente.
Os crimes contra o património subiram 10,8 por cento entre 2005 e 2006, sendo que as burlas e outros roubos aumentaram, enquanto decresceram os roubos na via pública.
Quanto aos crimes contra a vida em sociedade, desceram de 1.461 em 2005 para 1.458 em 2006, ou seja menos 0,2 por cento.
No âmbito destes crimes, desceram os casos de associações criminosas, detenção ilegal de armas de defesa e aumentaram os de detenção ou tráfico de armas proibidas e o tráfico de estupefacientes.
Os crimes contra o Estado diminuíram no total 8,5 por cento em 2006, com decréscimos nos crimes de corrupção e peculato e um aumento nos de tráfico de influências.
Lusa / SOL
Apesar de não ser de descurar o aumento populacional no acréscimo da criminalidade, estes números são no mínimo preocupantes...
Não será isto consequência de sermos um país de brandos costumes, suavezinho demais, que foi retirando paulatinamente a autoridade às suas forças policiais em claro contraciclo dos paises mais poderosos que muscularam as suas democracias de modo a acompanharem as mudanças que, por todo o mundo, vão alterando a forma como encaramos a vivência em sociedade( desde ataques terroristas até criminalidade generalizada entre facções da população que pura e simplesmente se auto-excluem e vivem em autênticas comunidades de economia paralela)...
Caros clandestinos, que acham vocês disto?
13 comentários:
Eu concordo que cada vez mais estamos a suavizar as acções dos agentes. Pensemos no caso dos professores: quem não se lembra das réguadas e de um estalo bem dado?! Hoje em dia verifica-se a balburdia nas salas de aula porque se retirou autoridade aos professores. Esta é uma possível analogia ao que se poderá passar em grande escala num país onde as pessoas já não têm o mesmo sentimento de segurança de alguns anos atrás.
No entanto, ainda somos dos países mais seguros. Mas é sempre bom prevenir.
Agora para espicaçar os que me acusam de infiel: haveríamos de ter cá uma máfia a ver se a pretalhada de 2ª geração nao piava fininho!
É... Em Itália é que se está bem!!
Se fosse como lá. o FCP já estava na Vitalis... Mas isso, ninguém quer contar..
lol, grande anónimo...
surpreendeste-me Nuno! O meireles anda a poluir as tuas ideias com as suas convicções fascistas e racistas. Vê se dás um descanso à tua cabeça. em relação às reguadas e bofetadas não sei se concordo, não por achar que são mal dadas porque nunca foi por uma bofetada que veio algu mal ao mundo, mas países nórdicos, por exemplo não usam dessas práticas para a correcção dos miúdos e são dos países com txs de criminalidade mais baixas.
já cá faltavam os suicidas dos países nordicos que por sinal se estão a ver à rasca com a imigração descontrolada pq com as teorias pioneiras que até resultam entre eles estão a meio caminho do que se passa em frança ou não te lembras que copenhaga esteve a ferro e fogo durante uma semana num conflito como nunca se tinha visto por essas terras...
pois mais duas ou três dessas e eles mudam depressa...
O típico português...
Queixa-se do que tem, e quando tenta arranjar algo melhor...
Ninguém, repito, ninguém no mundo é melhor ou está melhor do que nós... Tenham consciência disso!
Ah!!
Tirando a Itália!!
Bellissíma!!!
Agravem-se as penas, invista-se na justiça, e de-se poderes a policia (profissional, nao a corrupta) para actuar
Caro Anónimo então achas que é por os "emigrantes" não levarem uma estaladazinha que acontecem estes problemas... Maneira fácil de resolver os problemas, estalada pela manhã a todos os emigras e pessoal dos bairros e tá tudo resolvido.
Então se o BE já veio dizer que achava que a polícia deveria andar sem armas, por onde é que estamos a caminhar?! Em relação à educação, os países nórdicos têm um sistema de acompanhamento das crianças que nós, certamente não temos, por isso é natural que possam ser "endireitadas" de outra forma. Se o nosso Estado tivesse lucros na ordem dos 30% como acontece na Noruega também andava todo contente e confiante no Estado que nos daria condições para tudo (ou quase tudo).
Não deixa de ser preocupante que as pessoas já comecem a olhar de canto para quem anda na rua com receio que algo lhes aconteça e com medo de meter gasolina de noite. Se não apostam na segurança, que apostem na educação... como os países nórdicos.
Em relação à Itália, estou a gostar de ver esses apontamentos. Parece que os comentários naquele post com o Mourinho fizeram tremer...
Assim já me falas direito. Apostar na educacao. Agora apostar na estaladinha....
Também já cá faltava a história da educação, é como diz o outro:falam, falam mas... É que os tempos vão passando, o mundo ficando cada vez mais perigoso e inevitavelmente vem a conversa da educação, como se fosse possível isso resolver os problemas de uma Humanidade que de 30 em 30 anos duplica o seu número, criando inevitáveis tensões num mundo de recursos escassos.
Na realidade há especialistas que prevêm uma 3º guerra mundial por causa da água já no nosso tempo de vida, ou seja a tendência actual é a de um mundo cada vez mais perigoso e pressionado por um crescente número de pessoas e Portugal não foge À regra, será a educação a solução? Depois de 25 anos de vida a ouvir essa história estou mais tentado a acreditar no poder pedagógico de uns bons tabefes...
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