Com um universo de mais de 24 mil sócios, o Vitória é o quarto grande de Portugal no que toca a adeptos, tendo batido todos os recordes de assistências na Liga de Honra“Aqui nasceu Portugal”, pode ler-se à entrada de Guimarães. Uma frase que poderia levar um acrescento: ali também nasceu uma paixão única pelo futebol. Não tanto pelo jogo, mas sim pelo clube que leva a imagem de D. Afonso Henriques no emblema. Mesmo sem uma galeria de troféus das mais extensas - apenas uma Supertaça -, em Guimarães não há espaço para outras devoções ou clubismos. Os vimaranenses transportam consigo um amor indefectível ao Vitória, denotando um bairrismo único e sem explicação plausível.
“Esta paixão sente-se desde pequenino, não se explica”, diz Nuno Mendes, o novo presidente da claque “White Angels”, e personifica o sentimento alimentado ao longo das últimas décadas por cada sócio ou simples apoiante.
Os números não enganam e nas fichas de filiação já falta pouco para se atingir a fasquia dos 25 mil associados, cerca de metade dos habitantes da cidade, também sede de um concelho constituído por 160 mil habitantes, espalhados por 69 freguesias. Nem a descida histórica à Liga de Honra abalou a paixão. A prová-lo estão as romarias instaladas em cada domingo nas imediações dos estádios, seja em casa ou fora, tal como se espera na próxima visita do Rio Ave, um jogo que poderá fixar novo recorde de assistências na Liga de Honra - neste momento o máximo está nas 24 853 pessoas que viram o Guimarães-Leixões.
in O JOGO, 25 de Abril de 2007
2 comentários:
Bem e este domingo nova romaria, novo record, só espero que não seja tarde demais...
Que apareça muita gente, mas a Banda do Rio Ave não p.f.
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