sexta-feira, 4 de maio de 2007

Conversas de balneário...

Há coisas que não consigo entender.
Algo se passa de estranho no habitualmente blindado balneário do FC Porto para que, numa fase tão importante do campeonato, o pai de um jogador possa vir para os jornais afirmar que o seu filho (Bruno Moraes) está farto do treinador e quer sair.
Os pais dos jogadores brasileiros, como aconteceu com Diego, têm esta forma politicamente incorrecta de estar no futebol. Numa análise simplista, quer-me parecer que o balneário do FC Porto, apesar das presenças de João Pinto e Rui Barros (dois bastiões da mística), anda a pagar o excesso de brasileiros que lá acampam. Ele é o Helton, o Pepe, o Assunção, o Jorginho, o Ibson, o Moraes, o Alan, o Anderson... Já foram mais, é verdade, mas pelos vistos continuam a ser muitos. E com Vítor Baía atirado apenas para a condição de suplente de Helton tudo fica ainda mais complicado.
Veremos se Jesualdo se mantém mesmo ganhando o campeonato. Ou se Pinto da Costa arrisca ao apostar em Baía para treinador principal do FC Porto ou na condição de adjunto de Domingos Paciência. Quem ia ficar contente com isto era o Fernando Santos, não aquele que estão a pensar mas o homem que descobriu, em Leça da Palmeira, estes dois talentos do futebol e que os levou para o FC Porto.

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