sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Com a mangueira sempre pronta !
Os Bombeiros Municipais de Santarém (BMS) estão a investigar uma denúncia sobre uma alegada sessão de sexo ocorrida no quartel, que envolveu duas bombeiras e um bombeiro e foi filmada por um segundo bombeiro, todos eles voluntários.
O comandante dos BMS, José Alberto, confirmou ontem a existência do processo de averiguações, mas recusou adiantar mais pormenores porque “a matéria está em segredo de justiça”. A Câmara de Santarém aguarda pela conclusão do inquérito para “agir em conformidade”, adiantou o vereador responsável pela Protecção Civil, Ramiro Matos.
A denúncia refere-se a uma situação ocorrida há mais de seis meses e foi desencadeada quando o auto-intitulado autor de um filme – feito com um telemóvel na sala de convívio do 1.º andar do quartel – começou a gabar-se junto de colegas que tinha imagens de sexo entre elementos da corporação, filmadas às escondidas. Os suspeitos têm entre 19 e 35 anos, sendo as duas mulheres as mais novas do grupo.
As conversas chegaram ao conhecimento de dois dos visados, que se queixaram ao comandante da corporação. Um deles, ao falar com José Alberto – que não terá dado importância ao assunto –, exaltou-se e insultou-o, o que motivou a abertura de um processo disciplinar por ofensas e desrespeito a um superior hierárquico. Ao ser ouvido em sede de inquérito, o bombeiro explicou as razões do comportamento – a alegada sessão de sexo –, o que levou à abertura de um processo de averiguações.
Segundo José Alberto, estão a decorrer os dois processos. A Câmara de Santarém “aguarda pela conclusão dos inquéritos para depois agir em conformidade e sobre as matérias em que tiver jurisdição”, disse o vereador Ramiro Matos.
PROCESSOS DISCIPLINARES
O vereador Ramiro Matos explicou que os Municipais de Santarém são uma corporação mista, com bombeiros do quadro e elementos em regime de voluntariado, sujeitos a regimes disciplinares diferentes. “Se houver um bombeiro municipal envolvido, tomaremos as devidas medidas, mas se for um voluntário a nossa autoridade disciplinar é mais reduzida”, referiu, adiantando que, neste caso, “há sempre a possibilidade de a câmara accionar meios judiciais para averiguar se houve alguma prática ilícita nas instalações do quartel, que são nossa propriedade.”
Ramiro Matos lamentou que “a imagem dos bombeiros esteja a ser denegrida por alegados factos que, até ao momento, não têm qualquer substância de prova.” Os quatro envolvidos no caso, que está a ser desvalorizado pelos outros elementos da corporação, prestam serviço em regime de voluntariado.
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3 comentários:
Ah grandes tugas!
Filipe também vens ao jantar dia 22? Avisa o João se tiveres com ele.
Afinal não é só nos jantares da PJ!
Nao é so nos da PJ nem da Universidade MODERNA !
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