Custou mas... foi, até o maisfutebol se rendeu às evidências e destaca na sua edição de hoje o melhor central do campeonato... E quem poderia ser? Nem mais, o enorme Geromel...
Pedro Geromel, do V. Guimarães, é o defesa-central mais pontuado pelos jornalistas do Maisfutebol, com média de 3.22, superando Bruno Alves, Robson ou Pedro Emanuel. As exibições atingiram dimensão que o distingue, forçosa e inevitavelmente, como uma das figuras da Bwin Liga 2007/08.
Quando chegou a Guimarães em 2005/06, uma ascensão tão fulgurante seria difícil de prever, depois de se ter mantido na sombra numa época que incluiu a presença na Taça UEFA e acabou com a descida à Divisão de Honra. Era suplente, antes de voltar à Liga e exercer um poder esmagador no comando da defesa vitoriana.
Geromel afirmou-se na primeira equipa do V. Guimarães como um valor seguro. Aos 22 anos, o grande projecto de jogador ainda não está concluído, mas nunca um atleta tão jovem reuniu tanto consenso aos olhos do universo vitoriano, a confirmar a ideia convencional de um «craque» emergente e dedicado.
«É bom chegar a poucas jornadas do fim do campeonato e saber que mantive uma boa regularidade e o trabalho desenvolvido no dia-a-dia está a ser reconhecido», destaca Geromel, em conversa com o Maisfutebol.
«O médio quer ser o melhor médio, o avançado o melhor marcador. A época corre de vento em popa. A equipa vai bem, particularmente estou a fazer um bom campeonato. O que ajuda bastante é a nossa regularidade, um ano estável. Não gosto de falar muito individualmente, prefiro generalizar por um grupo que ajuda imenso. Sem um bom plantel, nunca seria o defesa mais pontuado», regista.
O defesa tem «a preparação em dia» para os holofotes que agora cobram mais forte. «Se dizem que sou o melhor central, o jogador mais caro da história do clube, com a cláusula mais elevada, agora tenho de demonstrar isso no relvado. Andar no topo e manter é mais difícil do que chegar. Há muitos que chegam e não conseguem aguentar», diz, precavido para o sucesso apressado.
Ainda jovem e com uma margem de progressão generosa, Geromel continuará a crescer, imparável no rendimento alto, na qualidade e consistência. «Gosto de treinar bem e tenho sempre a ideia de aprender, evoluir e ainda sou novo», relembra, antes de confessar admiração por um ídolo de criança: «Sempre gostei muito do Alessandro Nesta e desde miúdo que o vejo actuar. Tem classe, gosta de jogar. Nem me comparo, gosto é de vê-lo», aplaude. Sem ondas, contudo, a comparação ficou no ar: «Só o futuro dirá se vou chegar lá», responde, mantendo a distância.
Quando chegou a Guimarães em 2005/06, uma ascensão tão fulgurante seria difícil de prever, depois de se ter mantido na sombra numa época que incluiu a presença na Taça UEFA e acabou com a descida à Divisão de Honra. Era suplente, antes de voltar à Liga e exercer um poder esmagador no comando da defesa vitoriana.
Geromel afirmou-se na primeira equipa do V. Guimarães como um valor seguro. Aos 22 anos, o grande projecto de jogador ainda não está concluído, mas nunca um atleta tão jovem reuniu tanto consenso aos olhos do universo vitoriano, a confirmar a ideia convencional de um «craque» emergente e dedicado.
«É bom chegar a poucas jornadas do fim do campeonato e saber que mantive uma boa regularidade e o trabalho desenvolvido no dia-a-dia está a ser reconhecido», destaca Geromel, em conversa com o Maisfutebol.
«O médio quer ser o melhor médio, o avançado o melhor marcador. A época corre de vento em popa. A equipa vai bem, particularmente estou a fazer um bom campeonato. O que ajuda bastante é a nossa regularidade, um ano estável. Não gosto de falar muito individualmente, prefiro generalizar por um grupo que ajuda imenso. Sem um bom plantel, nunca seria o defesa mais pontuado», regista.
O defesa tem «a preparação em dia» para os holofotes que agora cobram mais forte. «Se dizem que sou o melhor central, o jogador mais caro da história do clube, com a cláusula mais elevada, agora tenho de demonstrar isso no relvado. Andar no topo e manter é mais difícil do que chegar. Há muitos que chegam e não conseguem aguentar», diz, precavido para o sucesso apressado.
Ainda jovem e com uma margem de progressão generosa, Geromel continuará a crescer, imparável no rendimento alto, na qualidade e consistência. «Gosto de treinar bem e tenho sempre a ideia de aprender, evoluir e ainda sou novo», relembra, antes de confessar admiração por um ídolo de criança: «Sempre gostei muito do Alessandro Nesta e desde miúdo que o vejo actuar. Tem classe, gosta de jogar. Nem me comparo, gosto é de vê-lo», aplaude. Sem ondas, contudo, a comparação ficou no ar: «Só o futuro dirá se vou chegar lá», responde, mantendo a distância.
«Gosto é de jogar bom futebol», insiste Geromel em conversa com o Maisfutebol, apontando na direcção do relvado. O que verdadeiramente importa será a luta na Liga com Benfica, V. Setúbal, Sporting, «a melhor oportunidade para chegar mais longe».
«Se não conseguirmos o segundo lugar, conseguimos o terceiro. Temos de ser coerentes, é isso que consigo entender. Já que estamos aqui, porque não a Liga dos Campeões?», afirma. Os créditos da regularidade são assim: «Andamos sempre entre o terceiro e quarto lugar, desde o ano passado. O grupo está unido, coeso. O momento é de grande felicidade e penso que é natural. Estamos muito bem posicionados, o ambiente é de alguma alegria e muito tranquilo também. Há ano e meio que viemos a crescer.»
«Alguns adeptos acham que o segundo lugar já é pouco»
Convencido de que «sonhar é bom», o jogador vê com «tranquilidade» a participação na liga milionária, ainda que coloque um travão no entusiasmo em torno da equipa: «Quando a gente começou a época, nunca pensámos que iríamos estar onde estamos agora. É bom frisar, porque há muita gente que está empolgada, emotiva. Um segundo lugar para eles já é pouco. Alguns adeptos já acham que o segundo lugar está mau, é preciso lutar com o FC Porto. Temos de ter os pés bem assentes no chão. Quando fizemos o plano, os objectivos da época não eram estes. Felizmente agora estamos bem e a equipa é regular. É preciso manter e, se ganharmos mais um jogo, estamos praticamente classificados para a UEFA», assinala.
Geromel destaca, por outro lado, «o espírito de grupo» do V. Guimarães como «uma possível vantagem» na corrida à Liga dos Campeões. «O Vitória vai continuar a jogar bom futebol. Nesta altura, as outras equipas acusam muito a pressão, porque têm de ganhar, ganhar, ganhar. Nós também temos a nossa massa associativa, muita gente num treino a pressionar-nos, estádio cheio, mas estamos a gerir muito bem todas as situações e a pressão não atrapalha, porque o que vier é lucro», conclui.
«Se não conseguirmos o segundo lugar, conseguimos o terceiro. Temos de ser coerentes, é isso que consigo entender. Já que estamos aqui, porque não a Liga dos Campeões?», afirma. Os créditos da regularidade são assim: «Andamos sempre entre o terceiro e quarto lugar, desde o ano passado. O grupo está unido, coeso. O momento é de grande felicidade e penso que é natural. Estamos muito bem posicionados, o ambiente é de alguma alegria e muito tranquilo também. Há ano e meio que viemos a crescer.»
«Alguns adeptos acham que o segundo lugar já é pouco»
Convencido de que «sonhar é bom», o jogador vê com «tranquilidade» a participação na liga milionária, ainda que coloque um travão no entusiasmo em torno da equipa: «Quando a gente começou a época, nunca pensámos que iríamos estar onde estamos agora. É bom frisar, porque há muita gente que está empolgada, emotiva. Um segundo lugar para eles já é pouco. Alguns adeptos já acham que o segundo lugar está mau, é preciso lutar com o FC Porto. Temos de ter os pés bem assentes no chão. Quando fizemos o plano, os objectivos da época não eram estes. Felizmente agora estamos bem e a equipa é regular. É preciso manter e, se ganharmos mais um jogo, estamos praticamente classificados para a UEFA», assinala.
Geromel destaca, por outro lado, «o espírito de grupo» do V. Guimarães como «uma possível vantagem» na corrida à Liga dos Campeões. «O Vitória vai continuar a jogar bom futebol. Nesta altura, as outras equipas acusam muito a pressão, porque têm de ganhar, ganhar, ganhar. Nós também temos a nossa massa associativa, muita gente num treino a pressionar-nos, estádio cheio, mas estamos a gerir muito bem todas as situações e a pressão não atrapalha, porque o que vier é lucro», conclui.
Pedro Geromel tem uma cláusula de rescisão de cinco milhões de euros, a maior da história do V. Guimarães. Perto de garantir estatuto de comunitário, o central brasileiro fala com tranquilidade do futuro, sem esconder a ambição.
Natural de São Paulo, Geromel deu os primeiros pontapés na Portuguesa dos Desportos. A formação desportiva continuou no Centro da Coroa, Vila Guilherme, até chegar ao Palmeiras. Dois anos depois, sentiu necessidade de mudar.
Aos 17 anos surgia a oportunidade de conhecer Portugal e Geromel cruzou o Atlântico com destino a Chaves, para dar o salto de júnior para sénior. «Cumpri esse sonho», diz o paulistano ao Maisfutebol. «Tinha um contacto, um amigo meu que era o Rodrigo Lopes. Estudámos juntos e ele tinha familiares em Chaves. Houve uma oportunidade e convidou-me a vir para Portugal, sabendo que jogava no Palmeiras e não estava feliz, porque o salto de júnior para sénior era muito difícil. Havia muita concorrência, muito complicado para mim», recorda.
Geromel, nome de ascendência italiana, relembra o baptismo flaviense. «No Brasil todos me conhecem por Pedro. Quando cheguei a Chaves, estava sentado na bancada e o treinador Joaquim Sanches perguntou-me: como é que te chamas? Pedro, respondi. Pedro já temos três, qual é o teu último nome? Geromel. E assim ficou», conta.
A oportunidade de rumar a Guimarães surgiu rapidamente: «Foi o Jorge Amaral que me lançou. Fiz uma boa época no Chaves e o Vitória comprou-me. Quando vi o nome do Vitória, nem hesitei. Em Guimarães foi diferente. Um grande clube, grandes nomes, uma equipa muito boa. Os adeptos são bastantes exigentes e gostam é de bom futebol. Mesmo no ano da descida de divisão fui apoiado e sempre me acolheram muito bem. Isso ajuda quem é mais novo e esta época está a ser fantástica.»
Natural de São Paulo, Geromel deu os primeiros pontapés na Portuguesa dos Desportos. A formação desportiva continuou no Centro da Coroa, Vila Guilherme, até chegar ao Palmeiras. Dois anos depois, sentiu necessidade de mudar.
Aos 17 anos surgia a oportunidade de conhecer Portugal e Geromel cruzou o Atlântico com destino a Chaves, para dar o salto de júnior para sénior. «Cumpri esse sonho», diz o paulistano ao Maisfutebol. «Tinha um contacto, um amigo meu que era o Rodrigo Lopes. Estudámos juntos e ele tinha familiares em Chaves. Houve uma oportunidade e convidou-me a vir para Portugal, sabendo que jogava no Palmeiras e não estava feliz, porque o salto de júnior para sénior era muito difícil. Havia muita concorrência, muito complicado para mim», recorda.
Geromel, nome de ascendência italiana, relembra o baptismo flaviense. «No Brasil todos me conhecem por Pedro. Quando cheguei a Chaves, estava sentado na bancada e o treinador Joaquim Sanches perguntou-me: como é que te chamas? Pedro, respondi. Pedro já temos três, qual é o teu último nome? Geromel. E assim ficou», conta.
A oportunidade de rumar a Guimarães surgiu rapidamente: «Foi o Jorge Amaral que me lançou. Fiz uma boa época no Chaves e o Vitória comprou-me. Quando vi o nome do Vitória, nem hesitei. Em Guimarães foi diferente. Um grande clube, grandes nomes, uma equipa muito boa. Os adeptos são bastantes exigentes e gostam é de bom futebol. Mesmo no ano da descida de divisão fui apoiado e sempre me acolheram muito bem. Isso ajuda quem é mais novo e esta época está a ser fantástica.»
Agora, o defesa que tritura avançados com delicadeza e soberbo trato de bola encara com naturalidade o facto de ser o jogador com a maior cláusula da história do clube. «Não é justo o que eu ganho!», ri-se, antes de salvaguardar: «Estou a brincar.» Geromel é um jovem que vive a vida com a mesma clareza com que faz um desarme. «Quando assinei o contrato tinha consciência que tinha essa cláusula. Estou bem no V. Guimarães, tenho contrato até 2012 e não sei se saio ou não», responde, na hora de falar do futuro.
Onde vai parar este miúdo? Ricardo Geromel, irmão do defesa do V. Guimarães, passou a última semana de férias na Cidade Berço, antes de viajar até Itália para tratar do processo da dupla nacionalidade do defesa, que passará a contar com o estatuto do italo-brasileiro. O estatuto de jogador comunitário abre perspectivas irresistíveis.
«Estamos a tratar do assunto. O meu irmão vai a Itália, porque tenho de ficar em Guimarães e não posso viajar, mas estou a tratar da vida pessoal, profissional e posso naturalizar-me», aclara, deixando o futuro em aberto: «Ainda tenho muito de aprender e ganhar na Europa do futebol e Brasil só para férias.»
Representado por Jorge Mendes, o defesa vive descansado: «Deixo tudo nas mãos dele, preocupo-me apenas em jogar futebol e as coisas vão acontecendo naturalmente.»
«Quero aproveitar o momento, o presente. Quero pensar no que posso fazer agora. Todos ambicionamos coisas bonitas, coisas melhores, ser o melhor no que se faz, ser reconhecido e ganhar títulos, é natural. Cada pessoa pode ambicionar o máximo, já que podemos sonhar e não custa nada», sorri.
Onde vai parar este miúdo? Ricardo Geromel, irmão do defesa do V. Guimarães, passou a última semana de férias na Cidade Berço, antes de viajar até Itália para tratar do processo da dupla nacionalidade do defesa, que passará a contar com o estatuto do italo-brasileiro. O estatuto de jogador comunitário abre perspectivas irresistíveis.
«Estamos a tratar do assunto. O meu irmão vai a Itália, porque tenho de ficar em Guimarães e não posso viajar, mas estou a tratar da vida pessoal, profissional e posso naturalizar-me», aclara, deixando o futuro em aberto: «Ainda tenho muito de aprender e ganhar na Europa do futebol e Brasil só para férias.»
Representado por Jorge Mendes, o defesa vive descansado: «Deixo tudo nas mãos dele, preocupo-me apenas em jogar futebol e as coisas vão acontecendo naturalmente.»
«Quero aproveitar o momento, o presente. Quero pensar no que posso fazer agora. Todos ambicionamos coisas bonitas, coisas melhores, ser o melhor no que se faz, ser reconhecido e ganhar títulos, é natural. Cada pessoa pode ambicionar o máximo, já que podemos sonhar e não custa nada», sorri.
E, com base na observação das ligas europeias, Geromel opta por um discurso de vencedor: «Naturalmente, a gente aprecia as ligas que mais vê na TV. A italiana, a espanhola, a inglesa, as mais competitivas, as melhores. A Liga taliana é um futebol mais táctico e aprende-se muito. A espanhola é um futebol mais bonito, mais bem jogado e a inglesa destaca-se pelo ambiente. Cada uma tem a sua beleza, a sua vantagem e sinto que encaixava bem em qualquer uma. Gosto de jogar bom futebol», realça o defesa do momento.
In Maisfutebol
Parabéns Miúdo, és demasiado grande para este campeonato, Real, Milão ou outro colosso esperam-te mas nunca te esqueças da casa onde te fizeste Homem... Para mim, é o melhor central que vi jogar, a ver vamos onde acaba esta pérola...
7 comentários:
este não é aquele central que deveria ter sido expulso na sexta passada quando o jogo estava ainda 0-0 ?!
;)
Ja faltava este...
E so o melhor central do mundo. Se o Pepe vale 30 milhoes entao este vale 50!!!! 5 mihoes e preco de saldo por este jogador.
Expulso??? Nem sequer é falta... De qualquer forma se calhar o milo deu uns relógios ou uns cristais ao árbitro pois parece que é assim que os "grandes" são grandes...
Aí agora já te interessa juntar à podridão dos grandes do futebol português?! Que incoerencia...
Acho que é muito bom o moço, mas o melhor central que vi jogar foi sem dúvida o Ricardo Carvalho.
melhor central de sempre enquanto adeptos foi o SENHOR ALOISIO
Sem duvida, grande central o Aloisio.
E o Tonel?!
Ninguém fala do Tonel?!
A mim, não me convencem...
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