E o presidente da AG? Não sofre sanções?!

Como o dissemos com a devida antecedência e em primeira mão, o Boavista foi despromovido porque o seu presidente João Loureiro e o seu pai Valentim Loureiro coagiram árbitros.
Depois de tudo o que já dissemos nestes espaços sobre o assunto já não temos mais novidades a dar sobre a matéria. Foi de facto, um fato feito à medida, muito embora a Comissão Disciplinar da Liga não tenha tido alternativa para julgar estes actos. Os regulamentos foram feito e aprovados precisamente pelos que mais crimes cometeram, no caso, Pinto da Costa, Valentim Loureiro, João Loureiro e Bartolomeu, os dirigentes que estiveram sempre na linha da frente nas AGs que aprovaram os regulamentos.
A única novidade em toda esta situação, reside no facto de se saber que Valentim Loureiro, Pinto da Costa e Bartolomeu, tiveram informação privilegiada sobre o processo e desde Outubro de 2007, sabiam quais as sanções que iriam sofrer. A partir daí foi “arrumar a casa” de forma a sofrerem o menor prejuízo.
Todos foram condenados, menos Valentim Loureiro e é aqui que reside o maior disparate do futebol português. A Liga condenou o Boavista com base num crime cometido pelo presidente da própria Liga e que agora é presidente da AG. A mesma entidade que condenou um clube com pena máxima, não é capaz de condenar o seu próprio presidente. Mas os regulamentos são a assim mesmo, só o Conselho de Justiça da FPF tem poder para julgar Valentim e a Liga vai ter de viver com um presidente da sua AG acusado de coagir árbitros. Também se sabe que nem sequer há processo aberto em relação a Valentim Loureiro no Conselho de Justiça da FPF.