A Assembleia-geral da Liga que terminou abruptamente por expressa decisão de Valentim Loureiro cuja vontade foi ratificada pela maioria dos clubes, apenas nos diz uma coisa: O Benfica está longe de, sozinho, poder ter pretensões para afrontar o “Sistema”.
Era fácil adivinhar-se a tendência de voto. O FC Porto tem neste momento 40 jogadores para emprestar aos mais diversos clubes. Quantos tem o Benfica? Mais uma vez aqui se aplica a velho provérbio; manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Para além de tudo isto, há ainda gente que tem esperanças no que vai fazer Mesquita Machado, presidente da AG da FPF. Não tenham ilusões porque o trunfo está na mão de Freitas do Amaral e mesmo assim….
Não é segredo para ninguém que Mesquita Machado e Valentim Loureiro sempre estiveram unidos, não só no futebol como nos mais diversos negócios puramente comerciais. Lembram-se do tempo de Adriano Pinto e dos seus “chitos? Quais eram as Associações que estavam sempre juntas? Braga, Porto e Leiria e Aveiro.
Sabem quem construiu toda a urbanização em redor do Estádio do Bessa? João Gomes Oliveira, ex-presidente do Braga.
Sabem quem protegeu João Gomes Oliveira quando este foi acusado de tentar corromper o árbitro José Leirós através de Carlos Pinto secretário do CA da Liga? Valentim Loureiro.
Sabem quem é o construtor que mais empreendimentos tem ligados ao futebol, nomeadamente com jogadores, treinadores e agentes FIFA? António Salvador, presidente do Braga através da sua Britalar.
Quais foram os clubes que pediram a anulação da AG? Braga e Académica.
Sobre o Braga já entenderam porquê, para o outro deixo outra pergunta: Quem é o clube que tem mais jogadores do FC Porto emprestados?
È assim meus amigos e quem não acreditar que à margem do futebol existe um sem número de negócios muito lucrativos é mesmo inocente.
Gostaria de vos contar todos os pormenores sobre a reunião do CJ, mas não posso. Não porque tenha medo, ou esteja hipotecado, seja a quem for, mas simplesmente porque não quero prejudicar o processo em curso. Fica no entanto a promessa de que, mais tarde ou mais cedo, vos vou contar o que se passou na tarde e noite da fatídica reunião e asseguro-vos que vão morrer a rir ou a chorar.
Ninguém está inocente.
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