E os burros somos nós?!

O tribunal de Gondomar disse que não senhor: Pinto da Costa tinha sido bem detido e por isso não tinha direito a nenhuma indemnização, veio a Relação e logo assegurou que não senhor: o primeiro juiz não sabia o que estava a dizer e que o presidente portista, naquela tarde quando chegou a Gondomar com a sua super guarda pretoriana, - tudo gente séria e de bons costumes - não devia ter sido detido e pelos vistos não foi, ou por outra foi de conversa, porque 5 horas mais tarde já estava nas Antas a assistir a um jogo europeu.

Foi tudo mentira. Pinto da Costa não foi avisado para fugir com Carolina para Espanha e nem foi apanhado à porta de um juiz que lhe ia dar guarida apesar de fugitivo, onde negociou a sua entrega no dia seguinte. È tudo fantochada porque a justiça no nosso país mede-se pelos lóbis.

Pinto da Costa não é mais nem menos que Paulo Pedroso. Um vai receber 20 mil euros porque esteve detido 5 horas e o outro 100 mil porque as crianças que o acusaram de terem sido vítimas de abusos sexuais tinham era de estar caladas e sofrer as consequências da filha da putice que lhes fizeram. Pinto da Costa foi condenado na justiça desportiva por tentativa de corrupção, mas não tinha de ser detido e muito menos acusado de qualquer crime, porque um santo como ele é incapaz de cometer um qualquer pecado. Tudo o resto foi perseguição e mentira.

Mesmo que agora o Supremo volte a dizer que o Estado não tem nada que pagar a estes dois exemplos de cidadania, a imagem da justiça jamais será apagada, mas eles estão a cagar-se para isso, o que mais lhes importa é que confundiram os mais parolos.

O Pedroso já está a mamar outra vez em S. Bento e Pinto da Costa continua a mandar no futebol e na justiça.

Os burros somos nós que calamos esta merda toda e em nome de uma bandeira, esquecemos que as nossas vidas não são um jogo de futebol.