Norte já vem perdendo indústria, bancos e sedes ao longo dos anos
Tecido fabril, empresas, bancos e jornais são apenas alguns exemplos daquilo que a região Norte foi perdendo ao longo dos anos.
Quando colocados na balança as perdas e os ganhos, a realização da Red Bull Air Race era um ponto a favor na capacidade de iniciativa e de realização nortenha. E um mecanismo de captação de turistas nacionais e de todo o Mundo. Agora, mesmo isso perdeu-se. Nada perdura e tudo se deslocaliza, quando não fecha as portas, tal como acontece na indústria têxtil e com algumas importantes sedes de associações ou de institutos.
A própria Associação Empresarial de Portugal (AEP), com centenas de membros, que sempre teve a sua sede no Porto, fez as suas malas. Em Outubro, concretizou-se a fusão da AEP com a Associação Industrial Portuguesa.
A nova associação passou a chamar-se Confederação Empresarial de Portugal e a ter sede em Lisboa. Outro exemplo de fusão deu-se no mercado bolsista. Em 2000, a Bolsa de Valores de Lisboa e a Bolsa de Derivados do Porto fundiram-se e deram lugar a uma nova sociedade anónima.
No caso da Banca, após sucessivas aquisições e fusões, ficaram dois grandes grupos na região, o Millenium BCP e o BPI. Mas, se as sedes continuam no Porto, os centros de poder e de decisão deslocam-se para a capital. Quanto aos jornais, "O Comércio do Porto" fechou e o "Primeiro de Janeiro" sobrevive a muito custo.
in JN
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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11 comentários:
Concordo.
No entanto, agora é que o pessoal de Porto se revolta, porque lhes estão a tirar tudo da cidade e a passar para Lisboa.
Em cidades mais pequenas como Guimarães a Regionalização é pedida, quase desde sempre. No entanto ainda tínhamos, por exemplo a sede do Banco de Portugal que nos finais dos anos 70 saiu daqui. A centralização a sério começou nessa altura. Nos anos 80 cortaram nas linhas de comboio. Grande parte do interior deixou de ter ligação férrea a qualquer ponto do país. (permitam-me o apontamento); foi um rei com visão de futuro, Luís I O Popular, que considerou vital para a unidade nacional haver uma rede de caminhos de ferro distribuída homogeneamente pelo país. ((para os Monárquicos a centralização não faz sentido)).
Concluindo, são muitos anos de maçonaria a trabalhar em Lisboa, que se estão completamente a cagar para o que se passa no resto do País.
Essa corja, por mim eram todos deitados a afogar no Tejo!
Regionalização tem que ser feita já e sem referendo...
A sede do Banco de Portugal era em Gmr?!? Nao sabia...
É uma vergonha tudo o que se passa em redor de Lisboa e como inclinam o pais!
Qualquer dia Vamos ter o Vinho de Lisboa...
Não era a sede geral. Mas havia sedes regionais do banco, e do Minho e Trás-os-Montes era cá!
Os caranguejos comparados com os últimos 40 anos de governação do país são uma inovação tecnológica, porque sempre vão andando para os lados, nós é só para trás!
Vamos tirar de Lisboa pra dar ao Porto... Ou pra dar a toda uma região Norte?!!
Pq s é pra trocar Lisboa por Porto... Não vale a pena...
Meus amigos, quando se diz Porto...diz-se Grande Porto, até porque a cidade do Porto é pequena...
se houver um Grande Porto forte, haverá um Norte, pelo menos litoral, tambem forte, que se extende até ao Minho...afinal, do Porto a Braga é 30m
O norte acaba na ponte da trofa!
GSM !!!
GSM???
Isso tem direitos de autor!
Tenho dúvidas da vantagem da regionalização para uma cidade como Guimarães.
Nem Braga quer, imaginando que fica incluída numa região com capital no Porto, o que fará Guimarães
É aí que o GSM faz todo o sentido!
QUANTO MAIS PERTO DA NOSSA CIDADE FÔR O CENTRO DE DECISÃO, MELHOR...NÃO?
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