domingo, 1 de julho de 2007

Mais um "volte-face"...


Escritora do livro "Eu, Carolina" oferece trunfos a Pinto da Costa

A escritora do livro "Eu, Carolina" disse em interrogatório perante o Ministério Público (MP) que a ex-companheira do presidente do FC Porto decidiu publicar o livro para se vingar de Pinto da Costa e para fazer dinheiro. No mesmo depoimento, junto em processos por difamação contra Carolina a correr no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do MP do Porto, Maria Fernanda Freitas de Sousa denuncia ainda que a versão final do livro publicado não é igual ao texto que escreveu.
Entre as várias diferenças, verifica-se a retirada de uma história relacionada com uma cantora suposta amante de um amigo do presidente portista; uma alusão um desentendimento entre os filhos de Pinto da Costa; e referências a outra suposta amante de uma destacada figura na altura ligada ao FC Porto. Tudo alterações introduzidas após Carolina ter levado para Lisboa a versão final do documento.
Sem documentos?
Num auto de interrogatório a que o JN teve acesso, Fernanda Freitas, docente do Ensino Secundário, afirma acreditar que, ao decidir expor a vida em comum com o dirigente, "Carolina actuou movida por motivações económicas e de vingança, mas alegando que pretendia proteger-se".
De tudo isto, a autora garante que só se apercebeu mais tarde. "(...) o livro contém vastas menções difamatórias e desnecessárias", admitiu ao MP, esclarecendo ainda que "teve de 'filtrar' algumas das informações que a Carolina desejava registar, pois que [...] o livro ainda 'seria pior'".
Fernanda Freitas fez também referências a um jantar realizado dois dias depois do lançamento do livro (Dezembro do ano passado), em que ficou "convencida de que Carolina e Leonor Pinhão eram amigas ou se conheciam bem". No jantar estava ainda o marido da jornalista e conhecida benfiquista e seguranças.
Apesar de afirmar desconhecer como chegou o livro à "D. Quixote", disse saber, através de Carolina, que Leonor Pinhão é tradutora naquela editora.
A escritora conta ainda que a certa altura, quando ainda se encontrava a escrever o livro, começou a ser pressionada para o terminar rapidamente. Durante o processo, Fernanda Freitas ficou com a sensação de que Carolina não dispunha de documentos que apoiassemo seu relato, até porque se socorria, por vezes, "de fotografias, de uma compilação de revistas dos "Superdragões" e - uma ou outra vez - de um livro do FC Porto". A mesma insegurança terá revelado também relativamente a alguns dos protagonistas, nomeadamente quando pretendeu referir-se a Pinto de Sousa. Sabia apenas que "era presidente de qualquer coisa ligada à arbitragem, mas não sabia de quê (em concreto)".
Esta versão da pessoa que ajudou Carolina a escrever o livro que revolucionou o caso Apito Dourado pode vir a ajudar Pinto da Costa a defender-se de duas de três recentes acusações do MP sustentadas nas declarações de Carolina - jogos FC Porto-Amadora e Beira Mar-FC Porto. No caso Nacional-Benfica não é referido o testemunho da ex-companheira portista.
Fernanda Freitas não tem sido acusada nos processos por difamação que têm sido concluídos no DIAP do MP do Porto. É que a escritora revelou-se "arrependida" de ter ajudado Carolina e pediu desculpa aos visados. Por esta razão, o MP propôs a suspensão provisória do processo, por 18 meses, mediante uma oferta de 350 euros a uma instituição de solidariedade. Assim sendo, tem sido arrolada como testemunha nos demais processos.

PS: Começa a cair por terra o esquema bem montado pelo Kadafi dos Pneus, pelo Sr Veiga e pelo Monstro Leonor Pinhão...

6 comentários:

Nox disse...

Parece que os planos começam a sair furados. E esta hein?

Anónimo disse...

Realmente é preciso canonizar o Pinto da Costa... esse santo benfeitor que ajuda criancinhas dos países africanos sub-desenvolvidos...Que mundo é este em que uma pessoa de bem é acincalhada na sua dignidade quando nada fez de mal... onde vamos parar!!!
Bem agora a sério: POUPEM-ME, eu sei que é dificil pôr clubites à parte mas ( e não pretendendo ser ofensivo) " até um burro, se tivesse essa possibilidade, tirava as palas e descobriria que o mundo não é só olhar em frente..."
Mais uma vez o reafirmo para não haver más interpretações, não pretendo ser ofensivo, mas depois de tantos escândalos ao longo dos anos já é altura de abandonar este discurso seguidista de apoio a uma pessoa que dá mau nome a um clube e ao futebol de um país inteiro, é altura de sermos sérios e não tentarmos encobrir o sol com a peneira, mas pelos vistos isso não vai ser fácil, aliás se o pinto da costa disser que a terra é plana ainda vamos ver os tripeiros a dizer que é uma estratégia da policia e do orelhas para prejudicar o porto e que copérnico tinha almoços com a maria josé morgado... parece gozo mas quando vejo o grau de seguidismo que atinge os adeptos deste clube já nada me espanta...

Anónimo disse...

Já só acredito na justiça divina... Todo o resto, é decadente!

TheBlueBeast disse...

cegos se calhar sao aqueles que pensam que sao muito grandes, mas nem uma Fruteira do Jamor ganharam...

claro que eu defendo a minha Dama e sempre defenderei, mas eu sei bem quem tenho...agora nao suporto é ataques deliberados sem defesa, como muitos jornais de lisboa pensavam ser possivel... este livro é mais um esquema mal montado...se calhar havia coisas mais faceis...

Anónimo disse...

Mais um esquema mal montado.... Ohhh pá!!! Eu até acho que foi o Orelhas que pagou à Carolina para andar estes anos com o PC.

Nós nao precisamos de fruteiras para saber que somos grandes! E a opiniao dos outros tb pouco nos interessa. Somos únicos e estamos sempre lá, o resto que se f***....

Anónimo disse...

Ser grande nada tem a ver com titulos, tem isso sim com a forma de estar na vida e, neste caso em particular, na forma como se está no futebol...