sexta-feira, 24 de outubro de 2008

No Vermelho...


Emílio Macedo, presidente do V. Guimarães, explicou à imprensa esta sexta-feira parte do exercício negativo do Relatório e Contas de 2007/08, que originou algumas reacções negativas de vários quadrantes do universo vitoriano. O passivo aumentou 1.754.468,82 euros (passivo real é de 12,5 milhões de euros) devido ao acréscimo nos custos, por comparação com as receitas. De acordo com o dirigente, há explicações válidas para os números anunciados no vermelho.

«Quando o V. Guimarães desceu de divisão, no período de Vítor Magalhães, os jogadores aceitaram baixar os ordenados, mas fora inserido nos contratos dos jogadores um prémio global de subida na ordem dos 300 mil euros, sem contar com 250 mil euros de prémio que esta direcção atribuiu pela subida de divisão. O Norton de Matos, por exemplo, levou cerca de 25 mil euros com a subida que fora alcançada por Manuel Cajuda. Tivemos de pagar tudo isso, é a tal herança do passado, com a agravante de 14 jogadores que andaram pela Liga de Honra estarem em final de contrato. Com o regresso ao primeiro escalão os números dos contratos foram novamente revistos e mais elevados», aclarou.

O dirigente destaca que no exercício em causa «não está contabilizada a venda do Geromel, caso contrário os números seriam mais favoráveis». «A transferência para o Colónia «rendeu três milhões de euros por 75 por cento do passe, um valor que daria para apresentar outras contas, mas o exercício fechou a 31 de Junho de 2008 e o valor em causa não foi contabilizado. Somos sérios e fazemos as coisas com transparência. A venda de Mrdakovic para a China, por exemplo, rendeu 200 mil euros líquidos e o valor também não entrou nestas contas», acrescentou.

Emílio Macedo esclareceu ainda que «o encerramento do Bingo do V. Guimarães custou cerca de 300 mil euros em indemnizações, mas a casa de jogo dava um prejuízo de 200 mil euros por época. Desta forma, em ano e meio/dois anos, tudo estará amortizado».

Com um passivo real acima dos 12, 5 milhões de euros, o presidente do V. Guimarães sente inquietação, mas acredita que os números serão mais favoráveis no próximo exercício. «É claro que estou preocupado com o passivo, o V. Guimarães não pode ter um passivo tão alto, mas está controlado. Temos activos que cobrem o passivo. Se quiser vender dois, três activos, resolvo a questão do passivo», justificou, antes de negar a saída de algum jogador a curto prazo e deixar uma garantia ao universo vitoriano: «Podem ter a certeza que quando sair daqui o passivo não vai ser este», concluiu.

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