A Vodafone interpôs uma acção contra Robert Spehar, ponta-de-lança croata que jogou no Sporting entre o final de 1999 e o início de 2001. A empresa de telecomunicações alega uma dívida de 5150 euros e 28 cêntimos a título de serviços, acrescida de juros vencidos e a vencer.
Trata-se de um processo sumário, citando como réu Robert Spehar, no tempo em que o jogador vivia no Lumiar, na Rua Professor Simões Raposo, no número 6, 6º Dtº e alinhava no clube de Alvalade.
A Telecel, que mais tarde foi comprada pela Vodafone, patrocinava o Sporting, quando Spehar representou os leões e o clube de Alvalade foi campeão, em 1999/2000. O CM sabe que a empresa fornecia os telemóveis aos jogadores e restante equipa técnica, com contratos de fidelização. Depois, a empresa foi comprada pela Vodafone (2001), passando a ter a designação de Telecel Vodafone em Janeiro de 2000. E só Vodafone a 22 de Outubro do mesmo ano.
Pelo o que CM soube, a TMN, empresa que patrocina o Sporting, fornece os telemóveis aos jogadores, com minutos de utilização variáveis: entre os 50 e os 500 minutos, estes últimos ao que o CM soube para os dirigentes. Acima do tempo de utilização atribuído ao abrigo do contrato entre o titular do telemóvel e o clube, cabe ao primeiro pagar o remanescente.
O processo contra Spehar está no Tribunal Cível de Lisboa.
O Sporting, através de Salema Garção, director de Comunicação, rejeitou que o clube esteja envolvido neste diferendo jurídico. “O Spehar era o titular do contrato e utilizador, por isso não cabe ao Sporting assumir o encargo. Os titulares dos aparelhos são os utilizadores e não o clube”, esclareceu ao CM.
Spehar é agora obrigado a nomear um advogado para resolver este caso.
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