A proposito deste terramoto no Japao deixo aqui uma preocupaçao...
Texto extraido do Wikipedia.
A maior parte dos sismos graves tiveram origem em zonas interplacas, cuja sismicidade pode considerar-se elevada, uma vez que Portugal está perto da fronteira entre a placa africana e a placa Euro-Asiática (podem ser sismos de magnitude elevada (M>6), têm origem no oceano e têm períodos de retorno de algumas centenas de anos – aponta-se para que sismos com a intensidade do de 1755 seja cerca de 250 anos). Os epicentros dos maiores sismos localizam-se perto do Banco de Gorringe, a Sudoeste do Cabo de São Vicente. Sismos de alguma importância em Portugal Continental:
20 de Janeiro ou 26 de Janeiro de 1531- Um terramoto em Lisboa, matou 30.000 pessoas, cerca de 2% da sua população da época : "Guardando a ordem dos anos, direi do seguinte, de trinta um, no principio do qual ouve neste reino de Portugal muito trabalho, por aver nele peste e terremotos, com tremer a terra e caírem casas e edeficios, onde morreo muita jente ; e tal espanto e medo pôs que andávão as jentes espantadas e fora de si, que não ousávão a entrar, nem dormir em povoado, e saíão-se ao campo, onde dormião em choupanas e tendas que pera iso fazíão, e asaz foi isto mais em Lisboa e polo Tejo acima que em outra parte, e em especial em Vila Franca, Povos, Castanheira, Azambuja, até Santarém, e foi este terremoto a vinte de janeiro do ano de trinta um ; e, como Noso Senhor é misericordioso, ouve por bem sosegar o tempo." ( Bernardo Rodrigues : Anais de Arzila cap XXVIII, p. 194.)
1 de Novembro de 1755 seguido de maremoto (Terramoto de 1755) – foi mais sentido no Algarve do que em Lisboa (pensa-se que a sua origem teve origem numa região e não num epicentro).
Isto eh, um grande terramoto em cada 250 anos...
1531 - 1755 - 20....... nao eh dificil fazer as contas.
sexta-feira, 11 de março de 2011
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3 comentários:
A série é um bocado curta, mas vou arriscar:
1531 - 1755 - 20....... 1979
Quase!!!!
pá, é sempre complicado falar de desastres naturais...
Portugal apesar de estar perto das tais placas que se dez em quando dão que falar, não tem a frequencia de terramotos (muito menos dos grandes) que tem o Japão ou o Chile, países extremamente bem preparados para lidar com estas situações...
não quero com isto legitimar as quase nenhumas contruções anti-sismicas que há em Portugal, mas de facto é "normal" que se ligue pouco a isto...
Agora, um dia (e que não seja para os nossos dias!) um dia que haja um sismo de magnitude elevada em Portugal, pois é certo que a devastação será enorme e o número de vitimas também...
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