domingo, 29 de novembro de 2009
HOJE É A NOITE DO PINHEIRO
Quero desejar a todo os clandestinos uma excelente noite de pinheiro, com muito convívio, muito rojão e pápas, muito vinho e já agora, pouca porrada!
ATÉ JÁ!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Mais um escândalo lisboeta e centralista...
Red Bull Air Race pode mudar-se para Lisboa
Depois de três anos sobre o Rio Douro, entre o Porto e Vila Nova de Gaia, a Red Bull Air Race poderá mudar-se para Lisboa, revelou esta sexta-feira Luís Filipe Menezes, lamentando «mais uma atitude discriminatória por parte do Estado».Em conferência de imprensa, o autarca de Gaia revelou que soube através de «fontes fidedignas» que estão a decorrer negociações para que a prova passe a ser realizada nos próximos três anos na capital portuguesa, numa mudança que custará «três ou quatro vezes mais». «O escândalo», na opinião de Menezes, é que haja empresas tuteladas pelo Estado dispostas a ajudar nesse esforço financeiro.
In Abola
Este evento dá nome à cidade, dá vida à cidade e alegra não só o povo do Norte que gosta de ver um espectáculo diferente mas também o povo Galego.
Depois do Porto, esta corrida passa para Barcelona e eu vi uma emissão especial no Porto (num canal espanhol) para mostrar e explicar ao povo daqui em que consiste essa corrida. Também à que lembrar que a região do Porto/Braga/Guimarães cada vez está a ser mais vista e ao alcance dos galegos que nos vêm visitar com grande regularidade: ou pelo IKEA, ou para comer bem e dar um passeio, ou para apanhar um voo da Ryan Air, etc, etc. E não tenho a mínima dúvida que tudo isto é esquecido (ou estao-se maribando para nós) pelos políticos lisboetas.
Do pessoal jovem emigrante que conheci tanto em Madrid como em Barcelona 90% são de Lisboa e quando eu lhes digo que sou de Guimaraes dizem "ahh és do Norte!" e olham-me como se fosse um bicho raro. Confesso-vos que já tive esa sensação.
Somos um pais pequeno, mas custa-me ver como a nossa mentalidade consegue ser ainda mais pequena...
Regionalização já!!
Depois de três anos sobre o Rio Douro, entre o Porto e Vila Nova de Gaia, a Red Bull Air Race poderá mudar-se para Lisboa, revelou esta sexta-feira Luís Filipe Menezes, lamentando «mais uma atitude discriminatória por parte do Estado».Em conferência de imprensa, o autarca de Gaia revelou que soube através de «fontes fidedignas» que estão a decorrer negociações para que a prova passe a ser realizada nos próximos três anos na capital portuguesa, numa mudança que custará «três ou quatro vezes mais». «O escândalo», na opinião de Menezes, é que haja empresas tuteladas pelo Estado dispostas a ajudar nesse esforço financeiro.
In Abola
Este evento dá nome à cidade, dá vida à cidade e alegra não só o povo do Norte que gosta de ver um espectáculo diferente mas também o povo Galego.
Depois do Porto, esta corrida passa para Barcelona e eu vi uma emissão especial no Porto (num canal espanhol) para mostrar e explicar ao povo daqui em que consiste essa corrida. Também à que lembrar que a região do Porto/Braga/Guimarães cada vez está a ser mais vista e ao alcance dos galegos que nos vêm visitar com grande regularidade: ou pelo IKEA, ou para comer bem e dar um passeio, ou para apanhar um voo da Ryan Air, etc, etc. E não tenho a mínima dúvida que tudo isto é esquecido (ou estao-se maribando para nós) pelos políticos lisboetas.
Do pessoal jovem emigrante que conheci tanto em Madrid como em Barcelona 90% são de Lisboa e quando eu lhes digo que sou de Guimaraes dizem "ahh és do Norte!" e olham-me como se fosse um bicho raro. Confesso-vos que já tive esa sensação.
Somos um pais pequeno, mas custa-me ver como a nossa mentalidade consegue ser ainda mais pequena...
Regionalização já!!
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Face ocultada!
Como tenho cerca de 15 minutinhos para divagar na internet, lembrei-me de brindar os Ilustres que me têm dado o prazer da sua companhia ao longo destes profícuos tempos de libertinagem blogueira com um pequeno conto.
Nada do que vai escrito tem nada a ver com a realidade, trata-se de um simples exercício abstracto, uma divagação nestes tempos do Portugal socialista. Não me levem a mal, a referência ao socialismo apenas surgiu porque é um pouco díficil aceitar (a uns mais do que outros, dependendo da sua orientação política) que um Santana Lopes tenha sido varrido ao fim de poucos meses por supostamente ter tentado controlar a informação e depois um primeiro-ministro, de forma descarada e a fazer lembrar os piores tempos da pide, faz uso de censura pura e dura e afasta a pivot do telejornal mais visto no País. E nesse mesmo País passa-se isto - http://www.publico.pt/Media/erc-averigua-se-o-estado-interfere-com-os-media_1411536 - mas continua tudo na maior...
Um País onde o caso dos submarinos dura e dura e dura, simplesmente porque interessa durar para se poder apontar a direita como um papão e temos vindo a assistir a escândalo sobre escândalo, prontamente abafados pela conivente comunicação social, um País onde se aumentaram todos os impostos quando foi prometido com todas as letras o inverso e parece tudo bem e pomo-nos a pensar como caiu o cavaco no seu tempo, enfim, é bem diferente a reacção do povo.
De qualquer forma estou já a alongar-me e a divergir do que me levou a escrever-vos, o conto, não era essa a minha intenção.
Once upon a time, existia um País à beira mar plantado, que vivia de vãs glórias passadas mas que apodrecia no imobilismo das suas gentes e nas mãos de reles governantes que mais não faziam do que revelar a todo o instante a sua mediocridade e falta de escrúpulos.
Nesse País o principal responsável pela rede energética nacional, após ser envolvido num escândalo de corrupção, recusa abandonar o posto, qual lapa bem agarrada à pedra, nada mais natural se leram o que vai já escrito. Menos normal, mesmo para esse País apodrecido, foi o accionista maioritário (leia-se estado) ter insistido para ele se manter em funções apesar dos indícios fortíssimos que todos os dias se reforçavam nos jornais.
Como esse País, apesar de tudo, ainda se gabava de ser um estado de Direito, um Juiz suspendeu esse tal responsável das suas funções, obrigando o governo a voltar atrás e a ter que ponderar outra solução, pese embora isso fosse evidente para quem tem um mínimo de moral e de vergonha, desde o primeiro momento.
Convém referir que neste mesmo processo um outro político proeminente do quadrante governativo é constituido igualmente arguido por crimes de corrupção e de tráfico de influências e, pasme-se, foi apanhado em diversas escutas em amena cavaqueira com o 1º ministro, não se sabe bem sobre o quê mas dado o pânico que se gerou e que obrigou todo o sistema judicial a dar pinotes (desde o procurador geral da república até ao conselho superior de magistratura) até que fosse ordenada a destruição desses meios de prova, dá que pensar...
De qualquer forma, e já depois do caso vergonhoso de tentativa de influenciar os magistrados do caso freeport por parte do ex-presidente do eurojust (amigo íntimo do 1º ministro), não é que vários secretários de estado e até ministros (com aquela execrável personagem santos silva à cabeça) vêm falar de "espionagem política" e de "emboscada judicial" neste caso das escutas (como se o 1º ministro não pudesse ser investigado nem que estivesse a vender o País ao estrangeiro) o que levou já a associação sindical dos Juizes a considerar inaceitáveis tais pressões sobre a magistratura por parte do governo em clara violação do princípio de separação de poderes.
De qualquer forma, foi esse mesmo 1º ministro que indicou para o conselho superior da magistratura (pois são nomeações políticas) uma certa pessoa, que ocupa a posição de vogal no órgão que fiscaliza e exerce poder disciplinar sobre os juízes, que é agora advogado constituido do responsável pela rede energética nacional já falado no início e entretanto afastado de funções por ordem judicial. Facto que provocou já a indignada reacção do bastonário da ordem dos advogados que defende existir uma incompatibilidade grosseira de funções e que urge moralizar o tal conselho superior da magistratura, também já falado antes quando ordenou a destruição das escutas com o 1º ministro.
Confusos? Não vale a pena, é mais uma salgalhada à Portuguesa (perdão, à sócrates qual fiel imitador de um outro 1º ministro em tempos idos que aproveita actualmente a sua senilidade para enxovalhar sem sentido todos os que discordam dele).
Afinal o santana é que era um cabrão dos piores e então o portas, ui, ui, desse nem se fala...
Ps.: Com tamanho enredo para além de ter ficado zonzo, já gastei os 15 minutos, e ainda assim não consegui um final feliz para o meu conto...
O muro de Berlim 20 anos depois... Poderá hoje, acontecer algo idêntico?!
Concerteza que todos os ilustres conhecem o Daily Show de Jon Stewart. O programa de informação mais caricato e irónico de sempre a passar na tv nacional.
Pois, em época de celebração dos 20 anos da queda do muro de Berlim, e do fim do império Soviético, eis que Jon Stewart e John Oliver, protagonizam uma interessante e objectiva discussão sobre a possibilidade de, nos nossos dias que correm, outra superpotência, ter o trágico fim que teve a União Soviética.
Passo a trancrever o texto, na língua mãe (penso que todos saberão entender a mensagem!):
Jon Stewart - Also now, I’m finally joined by John Oliver, who is now our senior agricultural correspondent, but who was, at the time, our Berlin bureau chief. . . . Let’s talk about the historical significance of not just covering the falling of the wall, but of the wall itself falling.
John Oliver - Okay. That’s a fresh angle. The wall falling represented the fall of the Soviet empire, a superpower, literally crumbling in front of us.
Stewart - It was an incredible moment. Do you think something like that could happen again?
Oliver - No, no. John, this was a unique set of circumstances. A perfect storm not likely to be repeated. You have to remember. Their economy was in tatters.
Stewart - True, I remember.
Oliver - And looking abroad, they had very few real friends left.
Stewart - They had behaved incredibly arrogantly on the world stage.
Oliver - Absolutely.
Stewart - There’s no question the world had turned their backs on them.
Oliver - Together, Jon, those wouldn’t have counted for much, if not for their disastrous decision to invade and occupy Afghanistan.
Stewart - That’s right. That’s all . . . . [Awkward pause.] Uh. But . . . but, of course, our situation is not analogous.
Oliver - It’s totally different.
Stewart - Yeah, okay. Yes, yes, the economy’s in tatters.
Oliver - Sure.
Stewart - Yes, yes, we’ve been a little arrogant on the world stage.
Oliver - Everyone’s agreed.
Stewart - And, we’ve been in Afghanistan now for six years
Oliver - That’s nothing.
Stewart - And it doesn’t look like we’re ever going to get out. But the Soviet Union, at that time, had an inexperienced charismatic leader . . .
Oliver - Came out of nowhere.
Stewart - Promised change and reform.
Oliver - I remember.
Stewart - Yeah, so that was completely . . .
Oliver - He even won the Nobel Peace Prize. [Awkward pause.]
Stewart - (quietly) John?
Oliver - Yes?
Stewart - When your empire falls, does it hurt?
Oliver - A little bit at first. It pinches a little bit. But it’s just like getting circumcised.
Stewart - That’s not so bad.
Oliver - If you happen to be 90% foreskin.
Pois, em época de celebração dos 20 anos da queda do muro de Berlim, e do fim do império Soviético, eis que Jon Stewart e John Oliver, protagonizam uma interessante e objectiva discussão sobre a possibilidade de, nos nossos dias que correm, outra superpotência, ter o trágico fim que teve a União Soviética.
Passo a trancrever o texto, na língua mãe (penso que todos saberão entender a mensagem!):
Jon Stewart - Also now, I’m finally joined by John Oliver, who is now our senior agricultural correspondent, but who was, at the time, our Berlin bureau chief. . . . Let’s talk about the historical significance of not just covering the falling of the wall, but of the wall itself falling.
John Oliver - Okay. That’s a fresh angle. The wall falling represented the fall of the Soviet empire, a superpower, literally crumbling in front of us.
Stewart - It was an incredible moment. Do you think something like that could happen again?
Oliver - No, no. John, this was a unique set of circumstances. A perfect storm not likely to be repeated. You have to remember. Their economy was in tatters.
Stewart - True, I remember.
Oliver - And looking abroad, they had very few real friends left.
Stewart - They had behaved incredibly arrogantly on the world stage.
Oliver - Absolutely.
Stewart - There’s no question the world had turned their backs on them.
Oliver - Together, Jon, those wouldn’t have counted for much, if not for their disastrous decision to invade and occupy Afghanistan.
Stewart - That’s right. That’s all . . . . [Awkward pause.] Uh. But . . . but, of course, our situation is not analogous.
Oliver - It’s totally different.
Stewart - Yeah, okay. Yes, yes, the economy’s in tatters.
Oliver - Sure.
Stewart - Yes, yes, we’ve been a little arrogant on the world stage.
Oliver - Everyone’s agreed.
Stewart - And, we’ve been in Afghanistan now for six years
Oliver - That’s nothing.
Stewart - And it doesn’t look like we’re ever going to get out. But the Soviet Union, at that time, had an inexperienced charismatic leader . . .
Oliver - Came out of nowhere.
Stewart - Promised change and reform.
Oliver - I remember.
Stewart - Yeah, so that was completely . . .
Oliver - He even won the Nobel Peace Prize. [Awkward pause.]
Stewart - (quietly) John?
Oliver - Yes?
Stewart - When your empire falls, does it hurt?
Oliver - A little bit at first. It pinches a little bit. But it’s just like getting circumcised.
Stewart - That’s not so bad.
Oliver - If you happen to be 90% foreskin.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Dinheiros Públicos
O Tribunal de Contas ou outro órgão similar não supervisiona estas contas? Ou não haverá nenhum serviço que o faça? Porque isto passa-se a nível da Administração Local.
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P. - Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas : 97.560,00€
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€. Alguém me elucida sobre esta questão?
Matosinhos Habit - MH - Reparação de porta de entrada do edifício : 142.320,00 €
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que a minha casa?
Universidade do Algarve - Escola Superior de Tecnologia - Projecto Tempus - Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoas no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008 : 33.745,00 €
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???
Município de Lagoa - 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de àguas : 106.596,00 €
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!
Município de Ílhavo - Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores opticos : 380.666,00 €
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada...Já para não falar nos restantes acessórios.
Município de Lagoa - Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal : 391.970,00€
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture .
Câmara Municipal de Loures - VINHO TINTO E BRANCO : 652.300,00 €
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????
Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS : 1.236.000,00 €
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante.
Câmara Municipal de Sines - Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines : 1.236.500,00 €
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault. E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra.
Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS : 2.922.000,00 €
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E!!!!
Só para terem um termo de comparação vejam este contrato público realizado pelo Município de Ribeira de Pena que ficou um pouquinho mais em conta e aparentemente para uma viatura melhor.
Município de Beja - Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais : 6.572.983,00 €
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente
7,698.42€ foi comprada por mais de 6,5 milhões de Euros. E ninguém vai preso por merdas como esta?
Agência para a ModernizaçãoAdministrativa, IP - Renovação do Licenciamento de software Microsoft : 14.360.063,00 €
E para finalizar, a pérola do software proprietário. Não admira que a Microsoft goste tanto de Portugal. Mais de 14 milhões de Euros em licenças...
Administração Regional de Saúde do Alentejo, I. P. - Aquisição de:1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas
Eu não sei a quanto está o metro cúbico de material de escritório mas ou estes armários/mesas/cadeiras são de ouro sólido ou então não estou a ver onde é que 6 peças de mobiliário de escritório custam quase 100 000€. Alguém me elucida sobre esta questão?
Matosinhos Habit - MH - Reparação de porta de entrada do edifício
Alguém sabe de que é feita esta porta que custa mais do que a minha casa?
Universidade do Algarve - Escola Superior de Tecnologia - Projecto Tempus - Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoas no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008
Segundo o site da TAP a viagem mais cara que se encontra entre Faro-Zagreb-Faro em executiva é de cerca de 1700€. Dá uma pequena diferença de 32 000 €. Como é que é possível???
Município de Lagoa - 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de àguas
Pelo vistos fazer um "Pimp My Ride" nas motorizadas do Município de Lagoa fica carote!!
Município de Ílhavo - Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores opticos
Estes computadores devem ser mesmo especiais para terem custado cerca de 100 000€ cada...Já para não falar nos restantes acessórios.
Município de Lagoa - Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal
Eu não sei o que a Polícia Municipal de Lagoa veste, mas pelos vistos deve ser Haute-Couture
Câmara Municipal de Loures - VINHO TINTO E BRANCO
Alguém me explica porque é que a Câmara Municipal de Loures precisa de mais de meio milhão de Euros em Vinho Tinto e Branco????
Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS
Neste contrato ficamos a saber que uma viatura ligeira de mercadorias da Renault custa cerca de 1 milhão de Euros. Impressionante.
Câmara Municipal de Sines - Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines
É interessante perceber que uma tenda custa mais ou menos o mesmo que um ligeiro de mercadorias da Renault. E eu que estava a ser tão injusto com o município de Vale de Cambra.
Municipio de Vale de Cambra - AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS
E mais uma pérola do Município de Vale de Cambra: uma viatura de 16 lugares para transportar crianças custa cerca de 3 milhões de Euros. I-M-P-R-E-S-S-I-O-N-A-N-T-E!!!!
Só para terem um termo de comparação vejam este contrato público realizado pelo Município de Ribeira de Pena
Município de Beja - Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais
Este contrato público é um dos mais vergonhosos que se encontra neste site. Uma fotocopiadora que custa normalmente
7,698.42€
Agência para a ModernizaçãoAdministrativa, IP - Renovação do Licenciamento de software Microsoft
E para finalizar, a pérola do software proprietário. Não admira que a Microsoft goste tanto de Portugal. Mais de 14 milhões de Euros em licenças...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Cartoon Clandestino
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
PLATINI - O ANTI-FUTEBOL
Este monte de esterco humano, que anda a brincar com as nossas carteiras e com as nossas vidas continua a fazer das suas e ninguém é capaz de lhe espetar com um balázio nos cornos!
Este lixo de gente, juntamente com o seu grande amigo J. Blater estão a estragar o desporto que mais gente move em todo o mundo. Estão a tornar o futebol num negócio porco e sem princípios desportivos.
Ainda se lembram?
Na quarta-feira foi o que se viu...
Hoje sai esta...
mas isto anda um pouco por todo lado.. basta ver as queixas do Chelsea relativamente a inscrição de estrangeiros.
Mas andando pelos "youtubes" da net são variadíssimos os casos de corrupção e casos onde a tecnologia seria definitivamente uma mais valia para a verdade neste desporto. No entanto estas bestas o que dizem. Não, tecnologia iria estragar o futebol.
QUEM GANHA COM ISTO? Na minha opinião de "gajo que gosta de Futebol" vejo muito poucos a ganhar. Um pouco por todo o mundo ganham os grandes de cada país, a parte dos clubes ganham meia dúzia de empresários, não necessariamente de futebol, que ganham balúrdios em publicidade, em direitos televisivos, em apostas, em transferências etc etc.
PLATINI METES-ME NOJO
Para reflectir...
Selecção: vénia à seriedade
Uma reflexão após o triunfo belíssimo de Zenica
Por Pedro Jorge da Cunha
Num país que gosta mais de clubes do que de futebol, nada melhor do que celebrar um triunfo da Selecção Nacional. Estes momentos, tão espaçados no tempo, têm o condão de nos lembrar que há vida neste desporto para lá da arbitragem, da clubite, da cegueira.
Os velhos do Restelo - personagens de grande protuberância no futebol português (e não estamos a falar de ninguém ligado ao Belenenses) - devem guardar o veneno para outras núpcias. Aqui, hoje, agora, temos de ser claros: Carlos Queiroz, a Selecção Nacional e a FPF estão de parabéns.
Os instrumentos de tortura verbal, os espartilhos da confiança e as penas crivadas de saudosismo bacoco têm de se submeter a um recolher obrigatório. Sem santinhas, sem mezinhas, sem agressões a atletas adversários, sem exemplos de arrogância e malcriadez para com a comunicação social (quem não se sente não é filho de boa gente), Portugal está no Campeonato do Mundo.
Tudo correu bem? O percurso só teve rosas, lírios e imagens de idílio? Não, claro que não. Depois daquele empate em Braga frente à Albânia, com um adversário inofensivo e reduzido a dez elementos, o mais óbvio era colocar tudo em causa. Mas no futebol há que olhar para lá do que se passa em 90 minutos.
Carlos Queiroz trouxe organização, trouxe método, trouxe seriedade. Estas valências não podem ser colocadas em causa por alguns jogos menos conseguidos. A equipa evoluiu, cresceu claramente ao longo da qualificação e acabou em beleza, a ameaçar a goleada no aclamado inferno de Zenica.
Sem ter uma geração de ouro à sua disposição (Figo, Rui Costa, Sérgio Conceição, Fernando Couto, Pauleta, por exemplo), Queiroz soube edificar o conceito de equipa. Retirou o conjunto dos escombros da desconfiança, sustentou-o e entregou-o à vitória. O que falta? Integrar Cristiano Ronaldo com harmonia nesta realidade. E continuar a ganhar, claro.
P.S. A jogar pessimamente, a ser escandalosamente ajudada pela arbitragem e a ter Raymond Domenech (esta personagem dispensa adjectivos negativos) no comando técnico, a França qualificou-se para o Campeonato do Mundo. É esta a tal seriedade que o senhor Platini tanto apregoa?
Num país que gosta mais de clubes do que de futebol, nada melhor do que celebrar um triunfo da Selecção Nacional. Estes momentos, tão espaçados no tempo, têm o condão de nos lembrar que há vida neste desporto para lá da arbitragem, da clubite, da cegueira.
Os velhos do Restelo - personagens de grande protuberância no futebol português (e não estamos a falar de ninguém ligado ao Belenenses) - devem guardar o veneno para outras núpcias. Aqui, hoje, agora, temos de ser claros: Carlos Queiroz, a Selecção Nacional e a FPF estão de parabéns.
Os instrumentos de tortura verbal, os espartilhos da confiança e as penas crivadas de saudosismo bacoco têm de se submeter a um recolher obrigatório. Sem santinhas, sem mezinhas, sem agressões a atletas adversários, sem exemplos de arrogância e malcriadez para com a comunicação social (quem não se sente não é filho de boa gente), Portugal está no Campeonato do Mundo.
Tudo correu bem? O percurso só teve rosas, lírios e imagens de idílio? Não, claro que não. Depois daquele empate em Braga frente à Albânia, com um adversário inofensivo e reduzido a dez elementos, o mais óbvio era colocar tudo em causa. Mas no futebol há que olhar para lá do que se passa em 90 minutos.
Carlos Queiroz trouxe organização, trouxe método, trouxe seriedade. Estas valências não podem ser colocadas em causa por alguns jogos menos conseguidos. A equipa evoluiu, cresceu claramente ao longo da qualificação e acabou em beleza, a ameaçar a goleada no aclamado inferno de Zenica.
Sem ter uma geração de ouro à sua disposição (Figo, Rui Costa, Sérgio Conceição, Fernando Couto, Pauleta, por exemplo), Queiroz soube edificar o conceito de equipa. Retirou o conjunto dos escombros da desconfiança, sustentou-o e entregou-o à vitória. O que falta? Integrar Cristiano Ronaldo com harmonia nesta realidade. E continuar a ganhar, claro.
P.S. A jogar pessimamente, a ser escandalosamente ajudada pela arbitragem e a ter Raymond Domenech (esta personagem dispensa adjectivos negativos) no comando técnico, a França qualificou-se para o Campeonato do Mundo. É esta a tal seriedade que o senhor Platini tanto apregoa?
in Maisfutebol
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Depois da Coca-Cola de Sanchez, o Leitão de Quim...
Quim não come leitão
O guarda-redes do Benfica confessou, hoje durante um evento no Fórum Cultural do Seixal, que não come leitão, desde que acusou positivo a um controlo por nandrolona, ainda nos tempos do Sporting de Braga.
"Essa era uma das possibilidades de ter acusado positivo e, sinceramente, a partir desse momento procuro não comer leitão", disse o guarda-redes encarnado.
Em 2001/02, Quim acusou positivo por nandrolona e desde então tem especial atenção com o que come e leitão está definitivamente fora do menu.
Por Sapo Desporto
Dirigentes do Sporting na hora do recreio!
Este fim-de-semana também vi o J.E.B. a fazer um comboínho no núcleo qualquer aqui do Norte..lol..
Já agora, porque é que não houve apresentação do novo Mister? Têm Vergonha? ..lol..
Eu acho que os Sportinguistas têm tanto descrédito no homem que o mínimo que ele faça vai ser sempre bom e bem visto...
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Ética Republicana
Para Mário Soares, o caso “Face Oculta” é, politicamente, um «problema comezinho».
Claro que é: suspeitas de crime de atentado contra o Estado de Direito, de manipulação de concursos públicos, de corrupção e tráfico de influências, etc...
Uma reacção que não surpreende. Aliás, como não considerar os alegados honorários de 10 mil euros muito, mas mesmo muito comezinhos?
in: 31daarmada.blogs.sapo.pt
Claro que é: suspeitas de crime de atentado contra o Estado de Direito, de manipulação de concursos públicos, de corrupção e tráfico de influências, etc...
Uma reacção que não surpreende. Aliás, como não considerar os alegados honorários de 10 mil euros muito, mas mesmo muito comezinhos?
in: 31daarmada.blogs.sapo.pt
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
MONARQUIAS, CAMPEÃS DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES DE ACORDO COM FORUM ECONÓMICO MUNDIAL
Portugal caiu cinco lugares no ranking global que mede a diferença entre homens e mulheres na vida económica e política de um país. O Fórum Económico Mundial estudou 143 países. Portugal aparece na posição 46, caiu quatro lugares em relação a 2008. Suíça no 40º lugar, França no 51º lugar e Portugal no 46ª lugar, dizem muito sobre o desempenho das três repúblicas mais emblemáticas da Europa em termos de igualdade de oportunidades, todos atrás da totalidade de monarquias existentes na Europa. Os dados não deixam margem para dúvidas. Relativamente ao ano passado, Portugal perdeu pontos nos indicadores que medem a participação económica e política, assim como as oportunidades de carreira dadas às mulheres, bem como no acesso destas à educação básica e superior.
Quando se compara os dados com 2008, as perdas não ficam por aqui. Há também uma quebra na igualdade dos salários pagos a homens e mulheres para a mesma função bem como no acesso a cargos de topo nas empresas e na justiça.
Apesar do panorama ter piorado, o ranking do Fórum Económico e Mundial revela que, nos resultados gerais, Portugal conseguiu ainda assim estar, acima da média em três indicadores: esperança média de vida, acesso às profissões técnicas e acesso aos ensinos secundário e superior. O ranking que hoje é divulgado em Nova Iorque avalia a forma como cada país distribui, entre homens e mulheres, as oportunidades existentes independentemente dos recursos de que dispõe.
Monarquia, campeã da igualdade
Na linha da frente dos que mais fazem pela igualdade de sexos estão os países no Norte da Europa como Noruega (2), Dinamarca (13), Espanha (10), Reino Unido (11), Holanda (12), Suécia (1).Curiosamente na sua maioria, porque não existem mais, monarquiasFace a Republicas como França que passou do 70º lugar, próximo do Brasil (outra Republica que este ano piorou ,apesar do aumento de riqueza), para 51ª lugar, ou dos EUA o 31ª lugar e Austria (27º), ambos atrás de Cuba.Este resultado é a prova efectiva de que a iguladade de oportunidades é uma falácia entre as republicas, mesmo as mais ricas.
Consultar índice: http://www.weforum.org/pdf/gendergap/rankings2007.pdf
in: http://causamonarquica.wordpress.com/
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
1-0
domingo, 8 de novembro de 2009
Regionalização já !!!
A crise do Norte
Passam os anos e o discurso mantém-se: o Norte perde riqueza, perde poder e perde voz. E, com isso, perde o país.
Vamos ver se, na saída da crise, o Norte retoma um ciclo de crescimento". A crise estará para acabar, mas os sinais que vamos tendo mostram que o desejo de Carlos Lage poderá muito bem não ser cumprido. Mais desemprego, menos exportações, líderes divididos entre a contestação ao centralismo e a necessidade de continuar a receber favores desse mesmo centro, a romaria generalizada para Lisboa, cada vez mais poderosa e rica, face a um Norte que, tudo indica, continua a perder terreno.
É um problema só do Norte? Ou o desequilíbrio entre as sete regiões portuguesas é uma das razões pelas quais, ainda hoje, décadas e muitos milhares de milhões de euros depois, os índices de desenvolvimento de Portugal face à Europa são vergonhosos? O próprio ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que "o país precisa do Norte".
As perguntas apelam a uma reflexão sobre a coesão regional ou a aposta numa região (Lisboa) que "arraste" todas as outras, seguindo a lógica do "superior benefício da Nação", como ironiza Braga da Cruz.
Ou uma terceira via, proposta pela OCDE, num documento de 2007, quando o país desenhava uma nova política regional, por imposição da União Europeia, de forma a receber o último grande pacote de ajudas financeiras comunitárias. Dizia a organização dos 30 países mais desenvolvidos que não é obrigatório ter que escolher uma daquelas duas vias. Pelo contrário, que os países devem apostar em todas as regiões, precisamente para potenciar o crescimento da nação no seu todo. Já na altura, segundo a OCDE, Portugal era o segundo país mais centralista do "clube", a seguir à França, mas admitia que a política regional então desenhada poderia vir a fazer de Portugal um exemplo de desenvolvimento a seguir por todos.
Anos passados, o que aconteceu a esse modelo? Ouvindo o que têm a dizer vários dirigentes, líderes, pessoas de relevo de toda a região Norte, o cenário é mais negro do que o admitido pela OCDE.
Em 2007, o Norte surpreendeu ao conseguir as primeiras boas notícias económicas em muito tempo: um crescimento ligeiramente acima do resto do país, que permitiria recuperar algum do muito terreno perdido nas últimas décadas. Mas, logo depois, a crise voltou a pintar a região de negro. Hoje, o desemprego está em níveis recorde e a quebra das exportações foi um golpe duro para as empresas, sobretudo as nortenhas. Dois anos passados, nada garante que o início daquele dinamismo económico tenha ganho raízes suficientes para medrar. Ou, em alternativa, que as deficiências estruturais da região se mantenham e voltem a servir de lastro a um Norte que não se consegue manter à tona de água.
Hoje, a larga maioria dos trabalhadores continua sem qualificações, as empresas permanecem em boa parte agarradas a formas de fazer as coisas arcaicas, o grosso dos produtos que saem das fábricas não têm nem a qualidade para combater os de regiões mais desenvolvidas nem o preço para vencer os que vêm do Extremo Oriente.
Ou seja, o global da região continua a ter a mesma fraqueza que a impede de se afirmar: a incapacidade em vender no estrangeiro, como tem dito repetidas vezes o presidente da Cotec, Daniel Bessa.
Até no que toca a indicadores de bem-estar a região aparece muito mal no retrato. Veja-se, só a título de exemplo, os cuidados médicos. No ano passado, o país tinha uma média de 3,7 médicos por mil habitantes. Mesmo esquecendo a média de 5,3 ostentada por Lisboa e arredores, o Norte até se enquadrava dentro do panorama geral, com uma média de 3,4 médicos. Mas o número é enganador, porque a região é tudo menos homogénea. Se o Porto exibe uma média de seis médicos e meio por mil habitantes, já as restantes zonas da região têm números indignos de um país da União Europeia: o Ave tem um rácio de 1,6 e o Tâmega não chega sequer a ter um médico por mil habitantes. A falta de equilíbrio dentro da própria região é, aliás, notória.
Indicadores de bem-estar como os relativos a cuidados médicos são reflexo directo da capacidade de uma comunidade de criar e gerir riqueza, neste caso a comunidade do Norte. O problema, insistem tantas vozes da região, é que cria pouca riqueza e gere ainda menos, já que os centros de competência que lhe permitiriam fazê-lo continuam a rumar para Lisboa, cuja força de gravidade actua como um íman poderoso sobre empresas, conhecimento e mais valias. Dito de outra forma, o centralismo, que recua até ao tempo do Império, tornou-se de tal forma "um vício" que as pessoas "acabam por lhe reconhecer legitimidade", diz Braga da Cruz, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho.
A denúncia do centralismo está a transformar-se numa "crescente irritação face ao exercício do poder, quase rotineiro, a partir de Lisboa", de que fala Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). E as oportunidades para o fazer multiplicam-se. É o caso recente da decisão política de instalar em Lisboa os gestores dos fundos comunitários, apesar de as verbas para os pagar saírem dos fundos destinados às regiões mais pobres e de todos os seus interlocutores se encontrarem no Norte, no Centro e no Alentejo, lembra Luís Ramos, especialista em desenvolvimento regional.
Os exemplos são inúmeros e têm dado espaço a cada vez mais denúncias da excessiva concentração de poder e à reclamação de maiores competências e autonomia regional. Insuspeita, a OCDE, que reúne os 30 países mais ricos do mundo, é uma dessas vozes. Em 2007, um estudo sobre Portugal concluía que o país é o segundo mais centralizado no seu "clube", a seguir à França e elogiava o esforço feito pelo Governo de criar políticas de desenvolvimento regional, apesar de afirmar que só existiam porque a União Europeia assim exigia, a troco de 21,5 mil milhões de euros para desenvolver as regiões.
A OCDE reconhece que o Governo criou estruturas representativas nas cinco regiões. "Tal como é demonstrado pelo exemplo de França (…) este tipo de escolha organizacional ajuda a assegurar coerência à política regional, mas deixa pouco espaço para a integração de conhecimento local específico" - precisamente um factor que entende ser imprescindível ao bom desenvolvimento regional.
O estudo, publicado em 2008, terminava dizendo que o empenho dos agentes regionais na transformação da estrutura do Norte era fundamental para que as medidas tomadas em papel tivessem impacto real. Dois anos passados, o que dizem esses mesmos agentes regionais? Que o centralismo continua a aumentar e, em muitos casos, que desconcentrar competências públicas não chega, apelando a uma verdadeira descentralização, possível só mediante a criação de regiões administrativas eleitas pelo povo.
Hoje, no início de uma nova legislatura, contudo, os defensores desta reforma não podem estar seguros que seja desta que a regionalização avança. Pelo contrário. Não há unanimidade de opiniões dentro do partido do Governo, quanto mais entre as cinco forças presentes no Parlamento. Dentro do PS, a reforma já está a ser atirada para lá das eleições presidenciais e o líder parlamentar socialista, Francisco Assis, nem sequer arrisca assumir um compromisso de que será feita nesta legislatura. É certo que a regionalização consta do programa deste segundo governo de José Sócrates. Mas já constava do anterior, até com maior entusiasmo, e continuou enterrada numa gaveta
in JN
sábado, 7 de novembro de 2009
Teia de influências...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Desabafos...
Mais uma vez, a verdade veio ao de cima...
Após o jogo com o Sporting esperava-se que o Vitória trilhasse o caminho do sucesso...mas, tal como aconteceu a seguir ao jogo frente ao Benfica, o Vitória voltou a ser uma sombra do que deve produzir...
Uma equipa sem chama, desprovida de garra e que de erro patético em erro patético possibilitou à Académica a primeira vitória do campeonato!Paulo Sérgio prometeu não olhar para os bilhetes de identidade na hora da constituição da equipa... mas a verdade é que não rompeu com o pior legado de Vingada!
Os jogadores que actuaram em Coimbra são, efectivamente, o núcleo duro do antigo treinador e demonstram os piores defeitos denotados no consulado deste: falta de vontade, falta de chama...em suma, e custe a quem custar ouvir: mau profissionalismo!
A aliar esta falta de carácter para exercer, profissionalmente, o seu trabalho surgem erros infantis que destroem qualquer estratégia....Moreno nessa área é um expert, tal a capacidade de criar problemas aos seus...em suma, um verdadeiro mestre do enterranço, portuguesmente falando!
A aliar a essas paragens cerebrais, de alguém que querem vender como portador da mística, mas que futebolisticamente é zero, o Vitória bateu no fundo...desde laterais a jogar em posições contrárias no campo - é o terceiro treinador a insistir com Andrezinho na esquerda -será que o brasileiros nos treinos demonstra um pé canhoto de encher o olho? Ou, Milhazes é paupérrimo? -, a avançados, eternamente, à pesca e que acabam o jogo com zero remates, passando por médios lentos e complicativos...
Além do mais, continua-se a insistir, tal como Vingada, num meio campo com excessiva rigidez, sem possibilidade de fomentar o golpe de asa susceptível de provocar desequilíbrios...
Na frente, um Douglas anedótico, fazendo-nos questionar onde para o matador da pretérita época, um Targino que é aquilo que sempre foi e nunca mudará, um eterno complicativo e trapalhão e um Desmarets que começa a dar sinais de estar a passar do prazo de validade; ipso modo nada de melhor poderá suceder...Porque atendendo a este quadro negro não se aposta em Marquinho, desaparecido esta temporada, Roberto, Kamani? Onde está o sangue novo que era suposto ser merecedor de aposta?
Mas, desenganem-se os mais crentes...o a anedótica exibição de hoje findou quando Xistra apitou pela última vez... mas os problemas não cessaram, já que o mal do Vitória é estrutural...um grave problema de base...de falta de visão para uma política desportiva tendente a colher frutos... a política do imediatismo nunca foi merecedora de elogios e nem só com jogadores com, supostos, créditos se atinge o sucesso...é necessário profissionalismo para acabar com vergonhas no símbolo d'El Rei... uma estrutura profissional desde o roupeiro ao massagista, do director técnico ao presidente, todos remando para o mesmo lado e com visão tendente a sucessos futuros... e no Vitória isso não existe...e, dolorosamente, o exemplo está tão perto...a vinte quilómetros de distância!
Após o jogo com o Sporting esperava-se que o Vitória trilhasse o caminho do sucesso...mas, tal como aconteceu a seguir ao jogo frente ao Benfica, o Vitória voltou a ser uma sombra do que deve produzir...
Uma equipa sem chama, desprovida de garra e que de erro patético em erro patético possibilitou à Académica a primeira vitória do campeonato!Paulo Sérgio prometeu não olhar para os bilhetes de identidade na hora da constituição da equipa... mas a verdade é que não rompeu com o pior legado de Vingada!
Os jogadores que actuaram em Coimbra são, efectivamente, o núcleo duro do antigo treinador e demonstram os piores defeitos denotados no consulado deste: falta de vontade, falta de chama...em suma, e custe a quem custar ouvir: mau profissionalismo!
A aliar esta falta de carácter para exercer, profissionalmente, o seu trabalho surgem erros infantis que destroem qualquer estratégia....Moreno nessa área é um expert, tal a capacidade de criar problemas aos seus...em suma, um verdadeiro mestre do enterranço, portuguesmente falando!
A aliar a essas paragens cerebrais, de alguém que querem vender como portador da mística, mas que futebolisticamente é zero, o Vitória bateu no fundo...desde laterais a jogar em posições contrárias no campo - é o terceiro treinador a insistir com Andrezinho na esquerda -será que o brasileiros nos treinos demonstra um pé canhoto de encher o olho? Ou, Milhazes é paupérrimo? -, a avançados, eternamente, à pesca e que acabam o jogo com zero remates, passando por médios lentos e complicativos...
Além do mais, continua-se a insistir, tal como Vingada, num meio campo com excessiva rigidez, sem possibilidade de fomentar o golpe de asa susceptível de provocar desequilíbrios...
Na frente, um Douglas anedótico, fazendo-nos questionar onde para o matador da pretérita época, um Targino que é aquilo que sempre foi e nunca mudará, um eterno complicativo e trapalhão e um Desmarets que começa a dar sinais de estar a passar do prazo de validade; ipso modo nada de melhor poderá suceder...Porque atendendo a este quadro negro não se aposta em Marquinho, desaparecido esta temporada, Roberto, Kamani? Onde está o sangue novo que era suposto ser merecedor de aposta?
Mas, desenganem-se os mais crentes...o a anedótica exibição de hoje findou quando Xistra apitou pela última vez... mas os problemas não cessaram, já que o mal do Vitória é estrutural...um grave problema de base...de falta de visão para uma política desportiva tendente a colher frutos... a política do imediatismo nunca foi merecedora de elogios e nem só com jogadores com, supostos, créditos se atinge o sucesso...é necessário profissionalismo para acabar com vergonhas no símbolo d'El Rei... uma estrutura profissional desde o roupeiro ao massagista, do director técnico ao presidente, todos remando para o mesmo lado e com visão tendente a sucessos futuros... e no Vitória isso não existe...e, dolorosamente, o exemplo está tão perto...a vinte quilómetros de distância!
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